“Você nunca sabe a falta que uma pessoa faz, até perdê-lá”

Realmente eu nunca achei que isso tivesse um sentindo mesmo, sempre achei que isso não tivesse fundamento, e que sempre damos valor ao que temos, mas na verdade, tudo o que fazemos é pouco, comparado ao que podemos fazer. Nós sorrimos para alguém enquanto poderíamos tê-lo abraçado, dizemos que gostamos muito de alguém, enquanto poderíamos ter demonstrado isso, nenhum carinho é demais, nenhum abraço é demais. Quando temos quem nós mais amamos por perto, nós temos tudo, mas muitas vezes, o tratamos mal, porque achamos que nunca nos deixarão, mas é necessário estar preparado para tudo, para o distanciamento, para a solidão, e talvez para a pior das hipóteses, estarmos preparado para perder alguém para a morte. Perder alguém e deixar que Deus cuide dessa pessoa, talvez seja a pior das dores, talvez seja na morte que nossa cabeça se enche de perguntas. “Quantos chorariam a minha ida?” “Quantos se importariam verdadeiramente?” “Quantos estariam comigo em meu leito do hospital?” É impossível obtermos uma resposta realmente válida para essas perguntas, aquelas pessoas que prometem que nunca nos deixaram na primeira oportunidade se vão, como pássaro fugindo da chuva. Mas temos uma única certeza: Nossa família estará lá. Case-se com sua família, porque ela realmente é “na saúde e na doença”, “na riqueza e na pobreza”, “na alegria e na tristeza”. Não tenhas medo da solidão, tenhas medo de ficar na multidão e mesmo assim, estar sozinho. Tenhas medo das pessoas que se dizem estar com você, quando na verdade, não estão.