Discussão: Minhas Plantas!

Minhas Plantas!


Rosa Flor ( Administrador )

Uma das menores orquídeas do mundo, a Stelis modesta tem flores de 0,1 cm. São tão pequenas que só ficam visíveis olhando de muito perto ou fotografando com a ajuda de uma macro. A Stelis compensa o tamanho minúsculo sendo uma orquídea muito generosa com o colecionador novato: não dá trabalho para cultivar, produz muitas hastes de flor ao mesmo tempo, entouceira depressa e fica quase um mês florida. Pra ajudar, ela é brasileiríssima, então, já está plenamente adaptada a nosso clima tropical, sobrevivendo em temperaturas que vão de 8°C a 35ºC numa boa (aguenta até mais calor se tiver em local bem úmido). Vou falar dessa modesta orquídea brasileira amanhã, no curso de orquídeas para iniciantes que darei na @sabordefazenda, das 9h ao meio-dia. Corre que a turma está quase lotada: (11) 2631-4915.11102699_817615771665653_721490120182683


Rosa Flor ( Administrador )

Antes de ser cachepô, eu era lâmpada. Eu e minhas irmãs morávamos num sítio no interior e — sem querer me gabar — éramos adoradas pelos moradores. Pudera, a turma até ontem usava lampião! Lembro como se fosse hoje de quando cheguei na cidade e as pessoas passaram a ficar até mais tarde em volta de mim, conversando da vida. Um dia, apareceu uma magrela que prometia iluminar por mais tempo. A lâmpada não esquentava, durava mais e ainda se dizia econômica. Que raiva! Era um chata, fria, chegou se achando. E nós fomos sumindo, nossa luz dourada se apagando, casa por casa. Muitas da minha família foram parar no lixo. Mas não nós três: a Juliana, do @deverdecasa, fez uma cirurgia com pinças e bisturis pra tirar o filamento, colocar ganchinhos e nos transformar em cachepôs. Viramos berçários onde galhinhos de sálvia, alecrim e manjericão ganham raízes antes de ir morar na terra. Faz cosquinha, mas é mágico quando a luz do sol bate na minha barriga e se espalha como um arco-íris pela parede. Me sinto iluminando a casa outra vez, mas, agora, com a luz dourada. E isso lâmpada fria nenhuma vai tirar de mim.11080959_810142799079617_220732596102202


Rosa Flor ( Administrador )

Antes de ser cachepô, eu era uma banheira. Charmosa, de louça, tratada como rainha. Lembro quando cheguei na casa da dona Gertrudes, carregada como diva nos ombros de dois rapazes. O quarteirão parou pra me ver entrar. Ah, que bons tempos! O netinho da dona Gê fazia a maior arruaça pra entrar no banho, mas depois não queria mais sair. Era um dia brincadeira de navio, pirata, patinho... Fiquei todadesbotada e cheia de rachaduras, mas fui muito feliz! Daí a família vendeu a casa e vieram uns caras com pás quebrando tudo. Quebraram uma perna minha, me botaram numa caçamba e eu fui parar num lugar horrível, cheio de Kombis tristes. Tomei sol e chuva, perdi o verniz, fiquei um caco. Até que um moço passou por mim e se encantou com minhas curvas. Pensei: "Esse cara vai me pagar uma lipo, tirar rugas e gordurinhas, vou voltar no tempo". Que nada. Ele me levou pra casa, abriu a porta e, com jeitinho, me levou pra um jardim de inverno. Menina, eu, que vivi a vida toda num banheiro, nem sabia que existia tanta coisa bonita no mundo! Passarinhos, lagartixas, um vira-latas chamado Dengo, tenho um montão de colegas. Quando a Carol Costa me viu, eu estava assim, cheia de lírios-da-paz, mas meus inquilinos mudam todo ano. Eu adoro! A gente conversa sobre navios e piratas e eu me sinto uma verdadeira ilha, mágica e verde. E tudo isso sem uma perninha! Sou um cachepô portador de necessidades especiais muito sexy, falaí?11071457_808502809243616_745288582829407


Rosa Flor ( Administrador )

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Rosa Flor ( Administrador )

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