Discussão: Capítulos.

Capítulos.

Elena Gilbert ( Administrador )

Já estou morrendo de saudades!

Sorri ao ler a mensagem de Chris. Ele foi para uma conferência cobrir a empresa de seu pai e estava fora da cidade há alguns dias. Quando estava digitando uma resposta, Candice sentou ao meu lado e me entregou uma xícara de chocolate quente.

– Você está sorrindo muito para esse celular, é um certo moreno de olhos azuis? – Sorriu sugestivamente.

Revirei os olhos – Claro que não, estou falando com Chris!

Ela riu e balançou a cabeça negativamente – Certo, estou doida para fazer um comentário.

– Eu já sei exatamente o que você vai dizer, loira!

– Nina, ele é lindo – exclamou chocada – agora eu entendo o porquê de você ser tão apaixonada por ele.

– Você já tinha visto fotos dele, não sei porque está surpresa – dei de ombros.

– Uma coisa é ver por fotos, ver pessoalmente é completamente diferente.

Ian sempre foi um homem muito bonito, desde criança. Seus olhos azuis somado com o cabelo preto, davam um contraste maravilhoso em sua pele extremamente pálida com suas bochechas coradas. Seu rosto era anguloso e por Deus, ele era totalmente simétrico, não tinha nada fora do lugar nele. Às vezes desconfiava que ele fora esculpido por anjos. Sua beleza era estonteante e ele nunca precisara de muito para chamar a atenção das pessoas, principalmente das mulheres. Por diversas vezes estávamos juntos e ele recebia cantadas e até mesmo guardanapos com alguns números escritos ali. Ele apenas ria da situação e dizia ‘’ – Agradeço o elogio, mas estou com a minha garota aqui, não estou interessado, desculpe. ‘’. Eu me sentia mal com toda essa atenção do público feminino que ele recebia, mas Ian sempre arrumava uma forma de fazer com que eu não me preocupasse com isso e geralmente funcionava.

– Ele flertou comigo – confessei.

– O quê? – Exclamou chocada – Por que você não me contou antes?

– Não foi nada demais, Candy. Ele apenas disse que eu estava gostosa naquele body de renda.

Ela gargalhou alto – Eu não acredito, Neens. Pelo visto aquele amasso que vocês deram mexeu com ele também.

– Eu duvido muito.

– Neens, se você não tivesse atendido o telefone e continuado lá, vocês certamente teriam transado o resto do dia, garota – falou como se fosse óbvio.

– Ele é homem, claro que não vai recusar sexo – revirei os olhos – além do mais, ele deve ficar com mulheres muito mais bonitas do que eu.

Ela bufou – Odeio quando você fala assim, você é simplesmente linda, Neens, sério. E é óbvio que ele também nota isso. Eu reparei na forma que ele estava te olhando ontem.

– Bem, não me importa a forma como ele me olha. Estou com Chris agora!

Ela revirou os olhos e continuamos conversando. Era de manhã e Andrew estava na escola, hoje era meu dia de folga e, coincidentemente, o de Candice também. Depois de fofocarmos mais um pouco, decidimos limpar nosso apartamento. A tarde se resumiu em limpeza e organização e logo estava na hora de ir buscar Andrew. Candice disse que iria comigo e saímos de casa. Assim que chegamos no térreo, notei o carro de Ian estacionado ali.

– O que ele está fazendo aqui? – perguntei enquanto observava o carro.

– O quê? – Candice perguntou confusa.

– O carro de Ian está ali – apontei discretamente.

– Vai lá logo, Nikolina!

Andei em direção ao carro e percebi que ele estava lá dentro falando com alguém no telefone. Ele não notou a minha presença, então quando bati no vidro, ele se assustou e seu celular caiu no chão. Ele praguejou e eu não pude deixar de rir.

– Porra, que susto, Nikolina – Falou assim que eu entrei no carro.

– Você tem sorte de ser eu a te assustar. Já pensou se fosse um ladrão? – Ergui a sobrancelha – Aqui é um bairro bastante inapropriado para exibir um carro como esse.

Ele gargalhou e me olhou – Acho que ele se distrairia com o fato de eu ser incrivelmente lindo e nem se lembraria de me assaltar – brincou.

– Quanta modéstia, não acha? – Revirei os olhos.

Ele riu – Contra fatos, não há argumentos – piscou.

A curiosidade estava me corroendo, então finalmente lhe perguntei – O que você está fazendo aqui?

– Vim convidar você e Andrew para um passeio – deu de ombros.

– Passeio? Onde?

– O filho da namorada de Michael, um amigo meu, está fazendo aniversário hoje e ele nos convidou, achei que seria legal Andrew ir, já que será uma festa infantil.

– Ian... eu não sei se é uma boa ideia – falei com medo.

Ele me encarou confuso – Por que não seria uma boa ideia?

– Certamente a namorada de seu amigo é rica e a festa completamente chique, não tenho roupas para isso! – Será que não era óbvio para ele? Eu e Andrew não nos encaixávamos neste meio, a diferença de classe era gritante, ele não percebia?

Ele franziu o cenho me escutando, então seu olhar desceu para o meu corpo me analisando. Ele abriu um sorrisinho com o canto da boca e se aproximou – Você não deveria se preocupar tanto assim com roupas – sussurrou em meu ouvido, seu hálito quente em contato com minha pele causa arrepios em todo o meu corpo – Você fica gostosa de qualquer forma, mas pelada é ainda melhor.

Sinto meu rosto quente e sei que certamente estou vermelha diante dele e não é só por causa de seu comentário malicioso, mas também pela forma que meu corpo reage a Ian.

– Que horas vai ser essa festa? – Ele riu quando notou que eu estava desviando de seu comentário.

– Às 20:00, você terá tempo de sobra para se arrumar. – Ele sorriu. Esse maldito sorriso de lado!

– Tudo bem – me dei por vencida – podemos ir a essa festa.

– Podemos passar em alguma loja para você comprar algum vestido, se quiser – Ofereceu.

Balancei a cabeça negativamente – Agradeço, mas não. Bem, eu estava indo buscar Andrew na escola, você quer ir comigo?

Ele me encarou surpreso, com a boca levemente aberta – Eu posso ir?

– Tenho certeza que Andy adoraria te ver novamente, ele não para de falar em você desde o dia do nosso passeio – Ele sorriu e notei seus olhos brilharem.

– Fico muito feliz com isso, Nina!

Sorri para ele e olhei para a entrada do prédio, Candice não estava mais lá, certamente subiu quando eu entrei no carro. Mandei-lhe uma mensagem dizendo que iria com Ian e ela respondeu com uma figurinha totalmente pervertida. No meio do caminho, continuei conversando com ele e lhe contei mais algumas curiosidades sobre minha vida e a de Andrew. Ele adicionava sempre um comentário ou outro e eu notava em como sua expressão ficava pensativa e até mesmo um pouco triste, quando falava dos primeiros anos de vida de Andy, do seu primeiro passo e suas primeiras palavras.



Elena Gilbert ( Administrador )

Assim que estávamos nos aproximando da escolinha, pedi para ele estacionar em umas ruas mais afastadas. Ele teimou que queria parar próximo a entrada, mas eu o calei falando que levantaria suspeitas demais e ele concordou, a contra gosto, é claro.

Fui caminhando até a entrada e logo vi o meu bebê vindo, quando seus olhinhos me notaram, ele abriu um sorriso enorme que aqueceu completamente o meu coração. Abri os braços em sua direção e ele se jogou em meu colo.

– Oi, meu amor – falei apertando-o contra mim – como foi a aula hoje?

– Foi muito legal, mamãe. Nós fizemos escultura de massinha – Ele riu sapeca e me deu um beijo na bochecha. Andrew era extremamente carinhoso!

– Olha só, o que acha de me mostrar quando chegarmos em casa, hein? – Ele assentiu e eu o coloquei no chão, ele começou a andar em direção ao caminho que sempre fazíamos e quando notou que eu não estava seguindo-o, parou e me olhou confuso.

– Você não vem, mamãe? – me olhou confuso.

– Hoje nós vamos embora de carro com uma pessoa!

– Quem?

– Vamos lá descobrir? – Falei e ele assentiu, me encarando um pouco desconfiado. Fomos caminhando em direção ao carro e quando estávamos nos aproximando, ele soltou um grito animado.

– É o carro do tio Ian, mamãe – falou entusiasmado.

Sorri de sua empolgação e a porta do motorista abriu, revelando um Ian com um grande sorriso no rosto. Ele andou em direção a Andrew e abaixou dando-lhe um abraço.

– Oi, carinha. Como você está?

– Bem. Sabia que hoje eu fiz escultura de massinha, tio Ian? Eu fiz um dinossauro – Falou e Ian sorriu para ele.

– Você pode me mostrar no caminho até a sua casa, o que acha? – Ele assentiu e Ian o pegou no colo prendendo-o na cadeirinha. Entrei no banco do passageiro e o caminho todo até em casa, Ian e Andrew foram conversando. Ian dava atenção para qualquer coisa que Andy falava e o pequeno se aproveitava disso. Quando chegamos em casa, notei um bilhete de Candice dizendo que havia ido para a casa de Joseph e que iria dormir lá essa noite, suspirei. Iria precisar me arrumar sozinha hoje. Ajudei Andrew a se arrumar e ele foi até a sala para brincar com Ian. Tomei um banho e fui até o quarto de Candice para escolher alguma roupa. Ela possuía diversos vestidos lindos e não se importava de me emprestar. Escolhi um preto canelado com alcinhas finas, assim que o vesti, percebi que ele era completamente colado no corpo e deixava meus seios super volumosos. Coloquei um salto médio e combinei meu look com alguns acessórios e pulseiras e comecei a fazer a maquiagem. Eu não gostava de passar muita coisa no rosto, mas hoje fiz questão de caprichar. Os amigos de Ian estariam lá e eu gostaria de causar uma boa impressão. Finalizei meu cabelo com alguns cachos e finalmente reparei em minha aparência no espelho, eu estava linda! Peguei uma bolsa de Candice e coloquei algumas coisas necessárias dentro. Quando cheguei até a sala, Ian estava sentado no chão brincando com Andy.

– Estou pronta, podemos ir? – Falei e Ian virou para me olhar, sua cabeça tombou para o lado me analisando e ele abriu um sorrisinho malicioso enquanto segurava os lábios com o dente. Sua reação de repente se tornou um combustível para mim e me sinto ainda mais linda nesse vestido.

Ele e Andy se levantaram e enquanto caminhava até a porta, sentia seu olhar queimando em minhas costas.

[...]

– Seu amigo e a namorada moram aqui? – Perguntei chocada.

– Por que o espanto? É só uma casa – Disse enquanto tirava Andrew da cadeirinha e entregava as chaves para o manobrista.

Não é só uma casa – revirei os olhos – Essa casa provavelmente é do tamanho do meu prédio inteiro!

– Às vezes você parece se esquecer de onde veio, Nikolina. Sua família é praticamente a mais rica de todo esse país, você cresceu no luxo – Falou, seu tom de voz óbvio me irritou.

– Não esqueço as minhas raízes, Ian, mas certamente essa não é mais minha realidade e isso já está mais do que claro para você.

– Eu quero muito saber o que acont...

Ele foi interrompido por um amigo seu, eu nunca havia o visto, mas por sua pinta, sei que é o dono desta belíssima casa. E agradecia profundamente por sua interrupção, ainda não estava pronta para revelar todos os detalhes de minha vida a Ian.

– Somerhalder, até que enfim – Seu sotaque carregado me fez o encarar intrigada e ele olhou para mim curioso.

– Tio Ian, você disse que teria crianças e brinquedos para eu brincar – Andrew falou baixinho e, o homem parado em minha frente, finalmente pareceu o notar. Quando seus olhos fitaram Andrew, sua boca se abriu e seus olhos arregalaram completamente.

– Porra! Quando o Matt e o Paul me contaram eu não acreditei, olha só essa semelhança, Ian. Não fode.

– Não fala palavrão na frente dele – Ian ralhou. Andrew ficou completamente envergonhado com a reação desse sujeito em nossa frente e estendeu os braços para Ian o pegar no colo.

O homem voltou a sua atenção para mim e abriu um sorriso largo – Eu tenho certeza que você é a famosa Nina!

– Bem, não diria famosa, mas sou eu, sim! – Sorri sem jeito.

– Muito prazer, meu nome Michael Malarkey – Estendeu a mão e eu a apertei. Ele lançou um olhar para Ian e o mesmo o repreendeu, eu não entendi o significado destes olhares e confesso que, estou bem curiosa. Como assim ele me conhecia? – Venham, é por aqui. Tem muitas crianças lá atrás e diversos brinquedos para você brincar, quer ir até lá? – Ele disse a Andrew.

– Você pode ir comigo, tio Ian? – Perguntou baixinho. Meu pequeno estava todo encolhido no colo de Ian e sei que está morrendo de vergonha.

– Você vai ficar bem aqui? – Me olhou.

– Eu a levo até a mesa, Somerhalder. Não esquenta!

– Pode ir, Ian – Ele sorriu para mim e caminhou até a direção oposta.

Eu estava sem jeito e sentia alguns olhares em mim, mas eu não recuaria, não essa noite!

Ian:

Parei de caminhar e virei para trás a vendo sair com o Malarkey. Eu estou fodidamente excitado só vendo essa mulher na minha frente com esse vestido apertado, ela está extremamente gostosa.

– Você vai ficar comigo lá, tio Ian? – Andrew falou e eu voltei minha atenção a ele. Porra, ainda estou me acostumando com isso, mas certamente sei que já estou completamente apegado a este pequeno garotinho em meu colo.

– Você quer que eu fique? – Perguntei e ele assentiu – Então eu fico!

Ele sorriu e quando olhou ao redor, seus olhinhos brilharam ao ver a quantidade de brinquedos espalhados pelo grande quintal.

– Nossa, parece um parque de diversões, tio Ian – Falou maravilhado e meu peito se apertou. Estava com essa sensação desde quando tomei conhecimento da condição da vida dele e de Nina e sua frase, aquele dia no restaurante, ainda ecoava em minha cabeça a todo momento ‘’ – Quando eu crescer e tiver um montão de dinheiro, eu vou chamar eles para a minha festa de aniversário ‘’. Nina me confidenciou mais tarde, que o pequeno nunca havia tido uma festa de aniversário e isso me quebrou por inteiro e a culpa me invadiu.

– Você gostaria de ter uma festa assim? – Perguntei e ele assentiu abrindo um sorriso.

– Sim. Com muito chocolate, algodão doce, bala e brinquedos.

– Então você terá, uma bem maior que essa, pode ter certeza!

Ele riu e nos encaminhamos até o pula-pula. Enquanto aguardávamos na fila, ele se enturmou com algumas crianças que estavam ali e começou a brincar com elas.

– Sabe, eu nunca pensei que fosse te ver assim, buddy – Olhei para trás e bati na mão do Trevino.

– Nem eu, cara. Olha só para o bebê, é a cara desse filho da puta – Zach chegou na roda.

– Me errem – Ri enquanto aceitava o whisky que Trevino estava me oferecendo.

– Nós estamos muito felizes por você, Ian – Zach falou e Trevino concordou – Acho que essa descoberta veio em uma boa hora, você estava precisando aquietar o faixo.

– E você já está todo babão pelo moleque, né? – Trevino falou e eu gargalhei.

– Está tão na cara assim? – Perguntei enquanto encarava Andrew com um sorriso no rosto.



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– Porra, e como está! Estávamos todos te observando com ele lá do bar, buddy.

– E falando em bar, nós conhecemos a famosa Nina – Zach falou – Ela parece ser uma pessoa incrível, Ian!

– E muito gostosa – Trevino falou e eu o fuzilei com o olhar, ele e Zach caíram na gargalhada.

– Vão se foder – Falei bravo.

– Relaxa, cara. Sabemos que a garota é sua – Bateu em meu ombro – Mas acho que isso ainda não está claro para alguns – Olhei confuso para ele – Olha para o bar!

Ele apontou discretamente para o bar e quando eu olhei, Nina estava sentada no balcão conversando com um cara.

Pedi licença para os dois e fui até Andy avisar que estaria nas mesas próximas dali e ele apenas murmurou um okay e voltou a brincar com as crianças. Me encaminhei em direção ao bar e escutei seu riso, mas não era um simples riso e sim, uma gargalhada.

– Interrompo? – Abri meu melhor sorriso para ela e ela ficou sem jeito.

– Na verdade, está interrompendo, sim! – Olhei para o lado e um homem moreno estava me olhando com cara de poucos amigos.

– Nós estávamos apenas conversando, Ian. Esse é Jesse – Ele estendeu a mão para mim e eu apertei.

– É um prazer, Ian – Sorriu falso.

O clima de repente ficou pesado e Jesse finalmente saiu dali. Ela se levantou do bar e foi caminhando de volta para dentro da casa, procurando por um banheiro.

– Você tem noção de quem era aquele cara? Era o Jesse Williams – Falou chocada.

– Não conheço – Dei de ombros e ela me olhou como se eu fosse um e.t.

– Você nunca assistiu grey’s anatomy?

– Não.

– Nossa! – Ela falou e olhei para seu rosto, ela estava pensativa – Porra, eu fiz Jesse Williams gargalhar, dá para acreditar nisso? – Se gabou. O sorriso voltando ao seu rosto.

Me aproximei mais de seu corpo e a prensei na parede próxima sussurrando em seu ouvido – Já te fiz gozar de diversas maneiras, Nikolina, inclusive em minha língua – Passei a mão por sua cintura – E nem por isso saio me gabando por aí.

Sua respiração acelerou e ela me olhou, as pupilas dilatadas enquanto mordia o lábio – Sei que está se lembrando do que eu fazia com você – Mordisquei sua orelha e ela gemeu baixinho quando arrastei meus lábios para seu pescoço – Em como eu te fazia gozar e se tremer inteira com meus toques – Passo o polegar por sua boca e ela acompanha meu movimento com o olhar.

– Ian... – gemeu.

– Você está me deixando louco – Levo minha boca em direção ao seu queixo, a sinto ofegante e suas mãos finalmente me tocam. Ela leva os braços ao meu pescoço e puxa os cabelos da minha nuca. Ela me olha bem nos olhos e suas pupilas estão tão dilatadas que fica difícil enxergar a íris marrom de seus olhos – Quero fazer você gemer o meu nome a noite inteira, desde aquele dia no meu quarto.

Ela segurou em meu rosto e quando estava aproximando sua boca da minha para um beijo, um barulho nos interrompeu.

– Opa, foi mal, cara – Matt se desculpou – Não sabia que estavam aqui.

O fuzilei com o olhar e Nina se afastou completamente.

– Eu já estava de saída – Ela falou e caminhou para longe.

– Porra, Matt! – Falei bravo.

– Mas você não toma jeito mesmo, né, seu otário! – Me repreendeu – Vocês estavam quase se comendo aqui, porra. Vocês tiveram sorte de ter sido eu!

Levei as mãos até meu cabelo e suspirei – Já é a segunda vez, não estou aguentando mais.

– Você está doidinho para transar com ela, né? – Ele gargalhou.

– Claro que eu estou, já olhou para ela? – Falei óbvio.

– Você está completamente fodido, meu amigo! – Ele gargalhou e eu mostrei o dedo para ele.

Voltamos para a festa e a Nina estava sentada com Andy ajudando-o a comer. Ela não me olhou e nem trocou mais nenhuma palavra comigo pelo resto da noite e eu respeitei seu espaço. Não demorou muito e logo o bolo foi cortado e voltamos até a sua casa. Andy estava dormindo quando chegamos, então o levei até seu quarto. Quando o deixei na cama, ele resmungou um pouco, mas continuou a dormir, cobri seu corpinho e dei um beijo em sua testa. Apaguei a luz de seu quarto e fui para a sala, Nina estava sentada no sofá com uma expressão neutra no rosto.

– Você não precisa me ignorar, sabe disso, certo? – Ela olhou para mim com o cenho franzido.

– Eu não estava te ignorando, mas aquilo que aconteceu mais cedo, não vai se repetir! – Falou firme.

– Aquilo o quê, exatamente?

– Você é o pai do meu filho e por isso é nosso dever termos uma relação amistosa, mas não vamos ter nenhum tipo de aproximação a mais!

Ri de sua fala – Eu até daria algum crédito pelo o que você disse, se eu não soubesse que seu corpo diz exatamente o contrário. Você me queria tanto quanto eu queria você, admita.

Ela negou com a cabeção – Não, eu não...

– Você queria sim, Nikolina – a interrompi – mas não te culpo por não querer admitir, na hora certa você vai se render a isso. Boa noite!

Ela me olhou com a cara fechada e eu saí de seu apartamento com um sorriso no rosto.



Elena Gilbert ( Administrador )

Os dias até que se passaram rápidos. Durante o resto daquela semana, Ian saiu com Andy todos os dias, o buscava na escola e só o trazia para a casa ao anoitecer. Eu os dei espaço e deixei com que ele saísse sozinho com meu bebê, eles precisavam criar um vínculo e fico feliz por ver que, em tão pouco tempo, Andy já gosta muito de Ian e está totalmente apegado a ele. É surpreendente de se ver, já que ele é totalmente desconfiado e demora para gostar das pessoas, mas com Ian ele se conectou de uma forma inexplicável. Às vezes desconfio de que Andy sente que Ian é seu pai e por isso eles possuem essa conexão...

Você não pode estar falando sério, Ian! – Exclamei incrédula.

Pois pode acreditar que eu estou – falou orgulhoso – você gostou, carinha?

Andrew balançou a cabeça afirmando e abriu um sorriso – Gostei, tio Ian. Como você sabia que verde é a minha cor favorita?

Um passarinho de cabelos castanhos me contou – ele falou e Andrew gargalhou.

Você não pode dar dois celulares para uma criança de seis anos, Ian! – Falei indignada.

Bem, não sei se você reparou, mas um é roxo e esse obviamente é para você.

O olhei chocadaO quê?

Não é nada demais, Nikolina – revirou os olhos – você está agindo como se eu tivesse dado milhões a você!

E não foi exatamente isso que você fez com aquela pensão absurda?

Não tenho culpa de ser um cara rico – deu de ombros – e isso é para o futuro dele, você sabe.

Sorri sarcásticaClaro, ele precisa muito de todo esse dinheiro para viver.

O dinheiro já está na sua conta, não tem muito a ser feito – sorriu de lado – Agora você pode, por favor, aceitar esse presente?

Ian... Eu realmente agradeço, mas não posso aceitar.

Se você não aceitar, irei doar para alguém na rua, não preciso de mais um celular – Revirou pela segunda vez os lindos olhos azuis.

Tudo bem – me rendi – mas para de me comprar presentes.

Ele estalou a língua e olhou para o ladoTudo bem!

O que eu não sabia era que Ian não tinha apenas comprado Iphones para mim e Andrew, mas sim notebooks e Ipads também. ‘’É bem melhor que aquele seu celular antigo, admita – me olhou de lado – e além do mais, são iphones, Nikola, quem não gosta de iphones? ‘’

Meu bebê adorou os presentes e conversava com Ian todas as noites por chamada de vídeo. Em um dessas conversas, ele mostrou o set de filmagens de seu filme e Andrew ficou extremamente encantado e confesso que eu também fiquei. O cenário e os figurinos eram incríveis e eu realmente adorei tudo aquilo.

– Estou com sono, mamãe – Andrew falou, ele estava deitado no sofá enquanto assistia um desenho qualquer na televisão.

– Vamos dormir, então? – Sentei ao seu lado.

– Ainda não, eu quero falar com o tio Ian, mamãe – fez um biquinho – ele disse que ia me mostrar a coleção dos vingadores que ele tem hoje.

– Eu te acordo quando ele ligar, amor.

– Mesmo? – me olhou desconfiado.

– Mesmo! – Ele sorriu e estendeu os bracinhos para que eu o pegasse no colo, o levei até o quarto e o deitei na cama, o ajudei a se cobrir e dei um beijo em seu rosto. Poucos minutos depois, ele já estava dormindo. Encostei a porta e voltei para a sala, deitando no sofá. Minha mente ainda vagava para o meu quase beijo com Ian, eu iria trair um cara que me ama por causa de Ian novamente? Realmente valia a pena me afundar nisso?



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Os dias até que se passaram rápidos. Durante o resto daquela semana, Ian saiu com Andy todos os dias, o buscava na escola e só o trazia para a casa ao anoitecer. Eu os dei espaço e deixei com que ele saísse sozinho com meu bebê, eles precisavam criar um vínculo e fico feliz por ver que, em tão pouco tempo, Andy já gosta muito de Ian e está totalmente apegado a ele. É surpreendente de se ver, já que ele é totalmente desconfiado e demora para gostar das pessoas, mas com Ian ele se conectou de uma forma inexplicável. Às vezes desconfio de que Andy sente que Ian é seu pai e por isso eles possuem essa conexão...

Você não pode estar falando sério, Ian! – Exclamei incrédula.

Pois pode acreditar que eu estou – falou orgulhoso – você gostou, carinha?

Andrew balançou a cabeça afirmando e abriu um sorriso – Gostei, tio Ian. Como você sabia que verde é a minha cor favorita?

Um passarinho de cabelos castanhos me contou – ele falou e Andrew gargalhou.

Você não pode dar dois celulares para uma criança de seis anos, Ian! – Falei indignada.

Bem, não sei se você reparou, mas um é roxo e esse obviamente é para você.

O olhei chocada O quê?

Não é nada demais, Nikolina – revirou os olhos – você está agindo como se eu tivesse dado milhões a você!

E não foi exatamente isso que você fez com aquela pensão absurda?

Não tenho culpa de ser um cara rico – deu de ombros – e isso é para o futuro dele, você sabe.

Sorri sarcástica Claro, ele precisa muito de todo esse dinheiro para viver.

O dinheiro já está na sua conta, não tem muito a ser feito – sorriu de lado – Agora você pode, por favor, aceitar esse presente?

Ian... Eu realmente agradeço, mas não posso aceitar.

Se você não aceitar, irei doar para alguém na rua, não preciso de mais um celular – Revirou pela segunda vez os lindos olhos azuis.

Tudo bem – me rendi – mas para de me comprar presentes.

Ele estalou a língua e olhou para o lado Tudo bem!

O que eu não sabia era que Ian não tinha apenas comprado Iphones para mim e Andrew, mas sim notebooks e Ipads também. ‘’ É bem melhor que aquele seu celular antigo, admita – me olhou de lado – e além do mais, são iphones, Nikola, quem não gosta de iphones? ‘’

Meu bebê adorou os presentes e conversava com Ian todas as noites por chamada de vídeo. Em um dessas conversas, ele mostrou o set de filmagens de seu filme e Andrew ficou extremamente encantado e confesso que eu também fiquei. O cenário e os figurinos eram incríveis e eu realmente adorei tudo aquilo.

– Estou com sono, mamãe – Andrew falou, ele estava deitado no sofá enquanto assistia um desenho qualquer na televisão.

– Vamos dormir, então? – Sentei ao seu lado.

– Ainda não, eu quero falar com o tio Ian, mamãe – fez um biquinho – ele disse que ia me mostrar a coleção dos vingadores que ele tem hoje.

– Eu te acordo quando ele ligar, amor.

– Mesmo? – me olhou desconfiado.

– Mesmo! – Ele sorriu e estendeu os bracinhos para que eu o pegasse no colo, o levei até o quarto e o deitei na cama, o ajudei a se cobrir e dei um beijo em seu rosto. Poucos minutos depois, ele já estava dormindo. Encostei a porta e voltei para a sala, deitando no sofá. Minha mente ainda vagava para o meu quase beijo com Ian, eu iria trair um cara que me ama por causa de Ian novamente? Realmente valia a pena me afundar nisso mais uma vez? Meus pensamentos foram interrompidos por batidas na porta, levantei me arrastando e quando abri, me deparei com um Chris sorridente, por um momento havia me esquecido de que ele viria dormir aqui hoje.

– Oi, minha gata – me deu um selinho.

Eu sorri e dei passagem para ele entrar. Fechei a porta e ele já estava esparramado no sofá com os braços abertos.

– Estou com preguiça hoje – falei enquanto me deitava em cima dele.

Ele riu e me abraçou apertado – Conheço essa preguiça, é uma mensagem implícita de: Vamos pedir delivery hoje?

– Ei, eu não estava pensando nisso – me defendi – mas se você quiser pedir, eu não me oporia – dei de ombros.

– Sempre espertinha – Cerrou os olhos e me deu um beijo. Sua língua quente entra em minha boca acariciando, ele me puxa pela cintura e eu me aproximo o máximo que consigo colando seu corpo no meu. Seus dedos percorrem o elástico de minha calcinha e eu me sinto extremamente quente.

Um barulho vindo da cozinha interrompe nosso beijo e Chris geme de frustação – É o meu celular – Digo enquanto sinto seus beijos em meu colo.

– Daqui a pouco você atende – mordeu o lóbulo de minha orelha enquanto empurrava seu quadril em direção ao meu.

– Hm – gemi, meu corpo todo já estava em chamas e eu o queria desesperadamente – só me deixa ver quem é e podemos continuar.

– Tudo bem, deixa que eu pego para você – Falou enquanto se levantava e caminhava até a cozinha.

Passei as mãos em meu rosto e fiz um coque desajeitado no cabelo, Chris voltou para a sala com meu celular em mãos e uma cara não muito boa – O que foi? – perguntei confusa.

– Desde quando você tem o número desse cara? – Falou e eu franzi o cenho não entendendo o seu comportamento.

– Que cara? – Ele me entregou o meu celular e a chamada de Ian brilhava na tela. Suspirei meio sem jeito. Enquanto estava aos beijos com Chris, esqueci completamente da ligação diária de Ian.

– Você não vai atender? – Perguntou bravo.

Revirei os olhos e aceitei a ligação.

Ian apareceu na tela e quando me viu, me deu um sorriso de tirar o folego. Se Chris não estivesse aqui, eu certamente estaria completamente vermelha diante dele, mesmo estando há quilômetros de distância, ele ainda conseguia me fazer ter este tipo de reação.

– Oi.

– Oi – Respondi, ainda estava sem jeito e o olhar de Chris estava me queimando.

– Você está bem? Cadê o carinha? Ele está bem? – Me bombardeou de perguntas e eu observei que ele estava em um lugar diferente hoje, deitado na cama com os cabelos molhados e completamente despenteados.

Eu ri – Quantas perguntas – Falei e ele revirou os olhos sorrindo – Mas respondendo, estamos bem sim, mas o Andy não aguentou e acabou dormindo, desculpe.

Ele fez uma careta e assentiu – Tudo bem, eu que demorei a ligar hoje.

– Aconteceu alguma coisa? – Antes que eu pudesse pensar, já havia perguntado e praguejei mentalmente, estava conversando com Ian e sequer estava me importando com o moreno que me observava do outro lado do cômodo.

– Tivemos um problema técnico durante as gravações e eu acabei passando o dia todo lá, por isso demorei a ligar, aliás, cheguei agora há pouco em casa, estou morto – Falou enquanto se espreguiçava na enorme cama.

– Entendi, bem, Andrew estava ansioso para falar com você, mas sei que ele entenderá, fica tranquilo – Falei e ele sorriu em resposta.

– Estava pensando nisso há alguns dias e queria saber se você e Andrew não querem vir para cá no próximo final de semana – Olhei chocada para a tela e Chris fez um barulho para chamar a minha atenção, voltei o olhar a ele e ele balançou a cabeça negativamente enquanto saía dali.

– Hm, podemos conversar sobre isso depois? Estou meio ocupada agora – falei sem jeito.

– Claro, mas espero que aceitem, já estou com saudades do carinha, mas não posso deixar a cidade nem tão cedo – Assenti.

– Certo, boa noite, Ian.

– Boa noite, Nikolina – Ele sorriu e deu um tchauzinho com a mão, encerrei a chamada e coloquei o celular na mesinha central. Aí meu deus, a ligação de Ian não poderia ter vindo em pior hora. Ainda não havia contado a Chris em que pé estava minha relação com Ian, sei que ele vai ficar chateado. Levantei do sofá e fui até o meu quarto, ele estava sentado na cama com os braços apoiando o rosto.

– Chris... – Chamei baixinho e ele ergueu a cabeça para a me olhar.

– Quando você iria me contar?

– Nós saímos juntos, eu, ele e Andrew para um passeio há algumas semanas e desde então, ele está mantendo contato todos os dias com Andrew. Estamos tentando ter uma relação amistosa por Andy – expliquei calmamente.

Ele franziu o cenho – Para mim pareceu bem mais que uma relação amistosa – disse eu gelei, será que ficou tanto assim na cara?

– Querendo ou não, Ian é o pai de Andy e meu filho merece ter uma relação com o pai. Sei que deveria ter te contato antes, mas estou fazendo agora, nós meio que somos amigos...

– Pelo amor de deus, Nina – falou bravo – O cara te abandonou e você ainda quer ser amiga dele?

– A felicidade do meu filho vem antes de qualquer coisa, Chris. Sei que você não entende isso, mas não posso ter uma péssima relação com ele, somos pais de Andy e ele já sofreu muito por brigas que eu e Ian causamos. Não quero mais intrigas e sofrimento na vida de meu filho e se, para isso eu preciso ser amiga dele e trata-lo bem, eu irei fazer pelo o meu filho! – Falei firme. Entendia o lado de Chris e sei que ele tem todo o direito de se sentir assim, afinal, eu escondi esse fato e ainda por cima, errei com ele, mas ele também precisava entender que Andrew viria acima de qualquer coisa, inclusive, dele.

– Eu sei, Nina – suspirou – Só queria que você tivesse me contado. Você já me escondeu diversas coisas e eu me sinto em desvantagem, ele é o pai de Andrew e sei o que ele já significou para voc...

– Chris, o Ian é passado – Interrompi a sua fala e me ajoelhei em frente a seu corpo, segurando em seu lindo rosto – Estou com você agora, você é o meu presente e espero que queira ser o meu futuro também, nada e ninguém pode mudar isso.

Ele relaxou e sorriu – Nossa, eu sou fodidamente apaixonado por você.

Ele me puxou e eu soltei um gritinho me divertindo com seus toques carinhosos. Meu peito ainda estava apertado, mas eu sinceramente não sabia mais o que fazer.

Ian:

– Porra Ian, você precisa se concentrar – Mike, o diretor falou – já errou a fala três vezes.

Acenei e me desculpei, Mike acabou dispensando todo mundo e eu fui até o meu camarim onde Paul e Matt estavam.

– Ué, por que já está aqui? Achei que as gravações iriam até às 20:00 – Matt comentou, fui em direção ao frigobar e peguei uma cerveja.

– E iriam, mas o Mike acabou se estressando e nos dispensou mais cedo – Dei de ombro e tomei um gole da cerveja.


Elena Gilbert ( Administrador )

Os dias até que se passaram rápidos. Durante o resto daquela semana, Ian saiu com Andy todos os dias, o buscava na escola e só o trazia para a casa ao anoitecer. Eu os dei espaço e deixei com que ele saísse sozinho com meu bebê, eles precisavam criar um vínculo e fico feliz por ver que, em tão pouco tempo, Andy já gosta muito de Ian e está totalmente apegado a ele. É surpreendente de se ver, já que ele é totalmente desconfiado e demora para gostar das pessoas, mas com Ian ele se conectou de uma forma inexplicável. Às vezes desconfio de que Andy sente que Ian é seu pai e por isso eles possuem essa conexão...

Você não pode estar falando sério, Ian! – Exclamei incrédula.

Pois pode acreditar que eu estou – falou orgulhoso – você gostou, carinha?

Andrew balançou a cabeça afirmando e abriu um sorriso – Gostei, tio Ian. Como você sabia que verde é a minha cor favorita?

Um passarinho de cabelos castanhos me contou – ele falou e Andrew gargalhou.

Você não pode dar dois celulares para uma criança de seis anos, Ian! – Falei indignada.

Bem, não sei se você reparou, mas um é roxo e esse obviamente é para você.

O olhei chocada O quê?

Não é nada demais, Nikolina – revirou os olhos – você está agindo como se eu tivesse dado milhões a você!

E não foi exatamente isso que você fez com aquela pensão absurda?

Não tenho culpa de ser um cara rico – deu de ombros – e isso é para o futuro dele, você sabe.

Sorri sarcástica Claro, ele precisa muito de todo esse dinheiro para viver.

O dinheiro já está na sua conta, não tem muito a ser feito – sorriu de lado – Agora você pode, por favor, aceitar esse presente?

Ian... Eu realmente agradeço, mas não posso aceitar.

Se você não aceitar, irei doar para alguém na rua, não preciso de mais um celular – Revirou pela segunda vez os lindos olhos azuis.

Tudo bem – me rendi – mas para de me comprar presentes.

Ele estalou a língua e olhou para o lado Tudo bem!

O que eu não sabia era que Ian não tinha apenas comprado Iphones para mim e Andrew, mas sim notebooks e Ipads também. ‘’ É bem melhor que aquele seu celular antigo, admita – me olhou de lado – e além do mais, são iphones, Nikola, quem não gosta de iphones? ‘’

Meu bebê adorou os presentes e conversava com Ian todas as noites por chamada de vídeo. Em um dessas conversas, ele mostrou o set de filmagens de seu filme e Andrew ficou extremamente encantado e confesso que eu também fiquei. O cenário e os figurinos eram incríveis e eu realmente adorei tudo aquilo.

– Estou com sono, mamãe – Andrew falou, ele estava deitado no sofá enquanto assistia um desenho qualquer na televisão.

– Vamos dormir, então? – Sentei ao seu lado.

– Ainda não, eu quero falar com o tio Ian, mamãe – fez um biquinho – ele disse que ia me mostrar a coleção dos vingadores que ele tem hoje.

– Eu te acordo quando ele ligar, amor.

– Mesmo? – me olhou desconfiado.

– Mesmo! – Ele sorriu e estendeu os bracinhos para que eu o pegasse no colo, o levei até o quarto e o deitei na cama, o ajudei a se cobrir e dei um beijo em seu rosto. Poucos minutos depois, ele já estava dormindo. Encostei a porta e voltei para a sala, deitando no sofá. Minha mente ainda vagava para o meu quase beijo com Ian, eu iria trair um cara que me ama por causa de Ian novamente? Realmente valia a pena me afundar nisso mais uma vez? Meus pensamentos foram interrompidos por batidas na porta, levantei me arrastando e quando abri, me deparei com um Chris sorridente, por um momento havia me esquecido de que ele viria dormir aqui hoje.

– Oi, minha gata – me deu um selinho.

Eu sorri e dei passagem para ele entrar. Fechei a porta e ele já estava esparramado no sofá com os braços abertos.

– Estou com preguiça hoje – falei enquanto me deitava em cima dele.

Ele riu e me abraçou apertado – Conheço essa preguiça, é uma mensagem implícita de: Vamos pedir delivery hoje?

– Ei, eu não estava pensando nisso – me defendi – mas se você quiser pedir, eu não me oporia – dei de ombros.

– Sempre espertinha – Cerrou os olhos e me deu um beijo. Sua língua quente entra em minha boca acariciando, ele me puxa pela cintura e eu me aproximo o máximo que consigo colando seu corpo no meu. Seus dedos percorrem o elástico de minha calcinha e eu me sinto extremamente quente.

Um barulho vindo da cozinha interrompe nosso beijo e Chris geme de frustação – É o meu celular – Digo enquanto sinto seus beijos em meu colo.

– Daqui a pouco você atende – mordeu o lóbulo de minha orelha enquanto empurrava seu quadril em direção ao meu.

– Hm – gemi, meu corpo todo já estava em chamas e eu o queria desesperadamente – só me deixa ver quem é e podemos continuar.

– Tudo bem, deixa que eu pego para você – Falou enquanto se levantava e caminhava até a cozinha.

Passei as mãos em meu rosto e fiz um coque desajeitado no cabelo, Chris voltou para a sala com meu celular em mãos e uma cara não muito boa – O que foi? – perguntei confusa.

– Desde quando você tem o número desse cara? – Falou e eu franzi o cenho não entendendo o seu comportamento.

– Que cara? – Ele me entregou o meu celular e a chamada de Ian brilhava na tela. Suspirei meio sem jeito. Enquanto estava aos beijos com Chris, esqueci completamente da ligação diária de Ian.

– Você não vai atender? – Perguntou bravo.

Revirei os olhos e aceitei a ligação.

Ian apareceu na tela e quando me viu, me deu um sorriso de tirar o folego. Se Chris não estivesse aqui, eu certamente estaria completamente vermelha diante dele, mesmo estando há quilômetros de distância, ele ainda conseguia me fazer ter este tipo de reação.

– Oi.

– Oi – Respondi, ainda estava sem jeito e o olhar de Chris estava me queimando.

– Você está bem? Cadê o carinha? Ele está bem? – Me bombardeou de perguntas e eu observei que ele estava em um lugar diferente hoje, deitado na cama com os cabelos molhados e completamente despenteados.

Eu ri – Quantas perguntas – Falei e ele revirou os olhos sorrindo – Mas respondendo, estamos bem sim, mas o Andy não aguentou e acabou dormindo, desculpe.

Ele fez uma careta e assentiu – Tudo bem, eu que demorei a ligar hoje.

– Aconteceu alguma coisa? – Antes que eu pudesse pensar, já havia perguntado e praguejei mentalmente, estava conversando com Ian e sequer estava me importando com o moreno que me observava do outro lado do cômodo.

– Tivemos um problema técnico durante as gravações e eu acabei passando o dia todo lá, por isso demorei a ligar, aliás, cheguei agora há pouco em casa, estou morto – Falou enquanto se espreguiçava na enorme cama.

– Entendi, bem, Andrew estava ansioso para falar com você, mas sei que ele entenderá, fica tranquilo – Falei e ele sorriu em resposta.

– Estava pensando nisso há alguns dias e queria saber se você e Andrew não querem vir para cá no próximo final de semana – Olhei chocada para a tela e Chris fez um barulho para chamar a minha atenção, voltei o olhar a ele e ele balançou a cabeça negativamente enquanto saía dali.

– Hm, podemos conversar sobre isso depois? Estou meio ocupada agora – falei sem jeito.

– Claro, mas espero que aceitem, já estou com saudades do carinha, mas não posso deixar a cidade nem tão cedo – Assenti.

– Certo, boa noite, Ian.

– Boa noite, Nikolina – Ele sorriu e deu um tchauzinho com a mão, encerrei a chamada e coloquei o celular na mesinha central. Aí meu deus, a ligação de Ian não poderia ter vindo em pior hora. Ainda não havia contado a Chris em que pé estava minha relação com Ian, sei que ele vai ficar chateado. Levantei do sofá e fui até o meu quarto, ele estava sentado na cama com os braços apoiando o rosto.

– Chris... – Chamei baixinho e ele ergueu a cabeça para a me olhar.

– Quando você iria me contar?

– Nós saímos juntos, eu, ele e Andrew para um passeio há algumas semanas e desde então, ele está mantendo contato todos os dias com Andrew. Estamos tentando ter uma relação amistosa por Andy – expliquei calmamente.

Ele franziu o cenho – Para mim pareceu bem mais que uma relação amistosa – disse e eu gelei, será que ficou tanto assim na cara?

– Querendo ou não, Ian é o pai de Andy e meu filho merece ter uma relação com o pai. Sei que deveria ter te contato antes, mas estou fazendo isso agora, nós meio que somos amigos...

– Pelo amor de deus, Nina – falou bravo – O cara te abandonou e você ainda quer ser amiga dele?

– A felicidade do meu filho vem antes de qualquer coisa, Chris. Sei que você não entende isso, mas não posso ter uma péssima relação com ele, somos pais de Andy e ele já sofreu muito por brigas que eu e Ian causamos. Não quero mais intrigas e sofrimento na vida de meu filho e se, para isso eu preciso ser amiga dele e trata-lo bem, eu irei fazer pelo o meu filho! – Falei firme. Entendia o lado de Chris e sei que ele tem todo o direito de se sentir assim, afinal, eu escondi esse fato e ainda por cima, errei com ele, mas ele também precisava entender que Andrew viria acima de qualquer coisa, inclusive, dele.

– Eu sei, Nina – suspirou – Só queria que você tivesse me contado. Você já me escondeu diversas coisas e eu me sinto em desvantagem, ele é o pai de Andrew e sei o que ele já significou para voc...

– Chris, o Ian é passado – Interrompi a sua fala e me ajoelhei em frente a seu corpo, segurando seu lindo rosto – Estou com você agora, você é o meu presente e espero que queira ser o meu futuro também, nada e nem ninguém pode mudar isso.

Ele relaxou e sorriu – Nossa, eu sou fodidamente apaixonado por você.

Ele me puxou e eu soltei um gritinho me divertindo com seus toques carinhosos. Meu peito ainda estava apertado, mas eu sinceramente não sabia mais o que fazer.



Elena Gilbert ( Administrador )

Na manhã seguinte, Chris se despediu de mim e foi para o trabalho. Me arrumei para o trabalho e arrumei Andrew para ir à escola também, tomamos café e hoje nos dei o luxo de ir para a nossas obrigações de uber. Meu bebê estava cansado e eu certamente não iria aguentar carrega-lo até lá. Cheguei ao hotel e fui para a sala de funcionários colocar meu uniforme. Kat e Steven estavam lá e eu cumprimentei os dois e os parabenizei pelo namoro. Eu gostava muito deles, eles eram ótimos amigos e me acolheram de cara quando comecei a trabalhar aqui. Hoje o meu turno era só na parte da manhã, então não demorou muito para encerra-lo. Logo estava em casa preparando o almoço quando Candice chegou.

– Você não deveria estar no trabalho? – perguntei a loira, virei para observa-la e percebi que ela estava pálida, como se fosse desmaiar a qualquer momento.

– Não estou me sentindo bem, Neens – falou amuada, ela retirou os seus sapatos e se deitou no sofá.

– O que foi, Candy? – perguntei preocupada – quer ir ao médico?

– Estou me sentindo assim desde que voltei daquela viagem com Joseph.

– Assim como? E por que não me contou?

– Você já estava com problemas demais, não queria te deixar preocupada – Falou e eu me senti péssima. Estava tão focada em minha vida com os últimos acontecimentos, que nem lembrei de conversar com Candy sobre os problemas dela.

– Me desculpa, Candy. Eu fui uma péssima amiga nessas últimas semanas, mas você sabe que eu sempre estou aqui, você pode contar comigo!

– Eu sei, Neens – me tranquilizou – mas não sei o que está havendo comigo, estou acordando completamente enjoada, nada para em meu estômago.

Olhei para ela com o cenho franzido – E isso está acontecendo desde que você voltou da viagem, né? – Ela assentiu – Candice, sua menstruação está atrasada?

– O quê? – Me olhou chocada e negou com a cabeça – Mas é claro que nã... Aí meu deus, Neens – Abriu a boca.

– Antes de nos precipitarmos, vamos fazer um teste, okay? Eu vou ir até a farmácia comprar, fica aqui.

Ela assentiu meio perdida e eu peguei minha bolsa e meu celular. Chamei um uber e fui até a farmácia, comprei diversos testes de marcas variadas e logo estava em casa novamente. Candice ainda estava na mesma posição que eu a deixei.

– Aqui, comprei vários para termos certeza, está bem? Agora vai até o banheiro fazer – Ela pegou os testes e se encaminhou até o banheiro, alguns minutos depois ela voltou e se sentou ao meu lado.

– Você pode ir olhar para mim? Não estou com coragem – Me pediu, ela estava com os olhos marejados.

– Claro que sim, não precisa pedir – Fui até o banheiro e peguei os palitinhos, em todos os testes que ela fizera, constava dois palitinhos... – Candy – chamei e ela me olhou – você está grávida.

– Aí meu deus, Nina – chorou – o que eu faço agora? Joseph e eu queríamos ter filhos, mas não agora, céus, nós nem somos casados ainda, o que eu vou fazer? – se desesperou ainda mais.

Fui para o seu lado e a abracei – Candy, um filho é a melhor coisa que pode acontecer em nossas vidas, apesar das circunstâncias. Olhe para mim e Andrew, eu desisti de muitas coisas por ele, mas quer saber? Eu não mudaria nada, ele vale a pena e eu faria tudo novamente – ela sorriu com os olhos cheio de lágrimas – E além do mais, Joseph é louco por você, mulher. Tenho certeza que ele irá amar a notícia, como você disse, ele sempre quis ter um filho!

– Você tem razão, Neens – ela sorriu, agora mais calma – Acho que eu gosto de sofrer antes da hora.

– Mas só tenho uma coisa a te dizer – disse séria e ela me olhou confusa – Eu serei a madrinha e não tem discussão.

Ela gargalhou e me apertou em seus braços – Não havia pensado em outra pessoa, você é a minha irmã, Neens. Obrigada por estar comigo nesse momento, eu te amo.

– Eu amo você, Candy. Esse bebê já é muito amado – Coloquei a mão em sua barriga.

Continuamos conversando e preparei uma sopa de frango com legumes para ela, já que estava um pouco enjoada ainda. Busquei Andy na escola e ele estava meio amuado quando chegamos em casa.

– O que você tem, amor? – Candy perguntou quando Andy deitou em seu colo.

– O tio Ian prometeu que me mostraria a coleção dos vingadores dele, mas ele não me ligou – respondeu triste.

– Ele ligou, Andy – falei e ele me olhou com os olhinhos arregalados – Mas você estava dormindo e ele pediu para eu não te acordar.

– Mas eu queria muito ver, mamãe. Você sabe que eu gosto dos vingadores.

– O que você acha de ver pessoalmente? – Falei e Candy me olhou preocupada, fiz um gesto de que contaria a ela depois e ela assentiu.

– Mas como mamãe? – perguntou confuso – ele mora muito longe.

– Podemos ir até lá, você quer?

– Sim – gritou animado e rimos de seu jeitinho.

– Por que você não liga para ele e não conta a notícia?

Ele assentiu e pegou o celular discando o número de Ian, alguns segundos depois ele atendeu.

– Oi, carinha. Como você está?

– Oi, tio Ian. Eu estou bem, a mamãe me disse que nós vamos te visitar.

– Sério? – perguntou surpreso – Mas que ótima notícia!

– Sim. Você vai me mostrar a coleção dos vingadores quando eu for até aí, né? – Andrew falou e Ian gargalhou.

– Claro que sim. Podemos comprar uma para você também, o que acha? – Candy e eu demos espaço para Andy conversar com Ian e fomos até a cozinha.

– Que história é essa de vocês irem até Nova York, Neens? – Suspirei e contei a história toda a ela – Nossa, não sabia que o Chris era ciumento.

– Nem eu.

– Mas ele terá que entender, Andrew é a sua prioridade e como você falou, ele vem acima de qualquer coisa, o Chris que lute! – Ela falou e eu ri.

– Mas o que você acha? Devo ir até lá? – Questionei, estava preocupada.

– Claro que sim, Neens. Andy já está sentindo falta dele e creio que será um bom momento para você revelarem quem, de fato, ele é.

– Você tem razão.

Continuamos conversando e logo o dia se encerrou. Estava deitada na minha cama e trocando mensagens com Ian para organizar nossa ida até lá. Eu tinha alguns dias de folga, já que cobri alguns funcionários em datas comemorativas, então poderia viajar sem problemas. Ian comprou nossa passagem para quarta-feira a noite e meu coração já estava completamente acelerado, eu estava muito ansiosa.

Ian:

– Jane, você arrumou os quartos como pedi? – Perguntei a minha governanta.

– Sim – ela sorriu – Estão do jeitinho que o senhor me pediu.

– Certo, obrigado – Ela assentiu e se retirou da sala.

Nina e Andy chegariam de madrugada e eu pedi para que decorassem um quarto exclusivamente para ele. Minha arquiteta e decoradora ficaram bravas, afinal, era pouquíssimo tempo para fazer tudo, mas o resultado final ficou maravilhoso, estava ansioso para saber se ele gostaria.

– Relaxa, cara – Paul falou – O moleque irá gostar do quarto, ficou incrível.

– Ele não está preocupado com isso, Wesley. A preciosa Nina irá dormir aqui, é por isso que ele está assim – Matt gargalhou.

Revirei os olhos – Há há – Debochei – Eu teria transado com ela se esse filho da puta do Davis não tivesse interrompido.



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– Mas é claro, vocês dois estavam quase se comendo, e se fosse outra pessoa ali?

– Porra Matt, o cara já está na vontade desde que a viu e você ainda dá uma dessas? – Paul falou e gargalhamos.

Recebi uma mensagem de Nina avisando que já estava embarcando. Desejei-lhes uma boa viagem e ela respondeu com um emoji sorrindo. Continuei conversando com os caras e um tempo depois eles foram embora, Jane havia deixado algumas comidas prontas para quando eles chegassem e logo se retirou também. A viagem durava cinco horas e eles chegariam por volta das uma da manhã.

Logo o horário se aproximou e eu saí de casa para busca-los. Parei em uma vaga do imenso estacionamento daquele aeroporto e fiquei aguardando-os. Por ser de madrugada, o aeroporto não estava tão cheio e não havia paparazzis ali, respirei aliviado por isso, mas mesmo assim, coloquei um óculos escuro. Segurava uma plaquinha com o nome de Nina e Andy e logo os avistei, Nina segurava o riso enquanto me olhava e Andy observava tudo com atenção.

– Oi, carinha. O que achou de andar de avião? – Ele finalmente me notou e me abraçou.

– Oi, tio Ian. Eu gostei muito, mas fiquei com um pouco de medo – Ele falou e franziu o cenho.

– Precisava de um cartaz? – Nina falou e eu dei de ombros.

– Nunca é demais – Ela sorriu.

Peguei a mala de suas mãos e fomos conversando até o carro. Andrew acabou dormindo no caminho até em casa, Nina dissera que ele não havia dormido muito bem por conta da ansiedade. Chegamos em casa e percebi que Nina estava inquieta.

– O que há de errado? – Perguntei enquanto entravamos na sala.

– Sua casa é imensa, Ian.

– Dá para o gasto – falei e ela revirou os olhos – Venha comigo, irei mostrar onde vocês irão ficar.

Ela assentiu e me seguiu escada acima, abri a porta do quarto de Andrew e Nina me olhou chocada.

– Aí meu deus, esse quarto é lindo, Ian – falou enquanto observava cada detalhe.

– Você acha que ele irá gostar? – Perguntei inseguro. Queria agradar a Andrew de todas as formas e tinha medo de errar com ele, até em pequenos detalhes.

– Se ele irá gostar? Ele irá amar – ela me garantiu – ficou incrível.

O coloquei na cama e Nina me ajudou tirando seus sapatos, ela o cobriu e beijou seu rosto e se virou para mim novamente.

– Agora irei mostrar o seu – Falei e ela assentiu. Fomos até o quarto do outro lado do corredor e abri a porta. O quarto era simples, mas moderno. Conhecia seu gosto e sabia que ela não gostaria de nada extravagante.

– É perfeito, obrigada. – Ela sorriu.

– O banheiro fica naquela porta ali – apontei – Há um closet também, você pode ajeitar suas coisas lá.

– Tudo bem – assentiu – Queria conversar com você sobre uma coisa.

Assenti e me sentei na cama ao seu lado – Estou escutando...

– Certo – Ela suspirou e olhou para cima, reunindo coragem – Acho que já está na hora de contarmos a Andy que você é o pai dele.

– O quê? – A olhei chocado. Queria que meu filho soubesse quem eu era, mas Nina havia dito que ainda era cedo, por que ela mudou de ideia.

– Andrew já está totalmente apegado e ele gosta muito de você, Ian. Sei o quanto ele sofre por achar que não tem um pai e não quero mais o ver assim.

– Nina, eu não sei – passei as mãos em meu cabelo – Ele gosta de mim porque acha que sou um amigo da família, mas quando descobrir que eu sou o seu pai, ele pode me odiar.

– Ei – ela segurou meu rosto com as mãos e me forçou a olhar para ela – Ele jamais irá te odiar, ele é apenas uma criança. Ele já te adora, Ian – ela sorriu enquanto fazia um carinho gostoso em meu rosto – Tenho certeza de que ele ficará feliz em saber que você é o pai dele.

– Ele gosta mesmo de mim? – Perguntei e ela sorriu ainda mais, porra ela estava linda assim.

– Com certeza, acho que você virou o ídolo dele – Sorriu e eu toquei sua bochecha de leve. Ela se assustou com meu gesto, mas não recuou. Coloquei as mãos em sua cintura e puxei seu corpo de encontro ao meu. Olhei em seus olhos e ela estava mordendo o lábio e sentia sua respiração irregular. Me aproximei de sua boca e finalmente a beijei. Ela suspirou em surpresa e sinto sua língua tocar a minha quando ela abre a boca e me beija de volta.

– Não consigo pensar – Sussurrou, a cabeça jogada para trás enquanto beijava seu pescoço.

– Então, não pensa – Pressiono meus lábios em seu colo e ela solta um gemido fraco – Eu só consigo pensar em você e em seu corpo desde o dia em que te vi, deixa rolar, Nikolina.

Ela gemeu e foi o ápice para mim. Porra, eu quero muito foder essa mulher de todas as formas possíveis.



Elena Gilbert ( Administrador )

Então, não pensa – ele diz enquanto beija meu colo – Eu só consigo pensar em você e em seu corpo desde o dia em que te vi, deixa rolar, Nikolina.

Parte de mim acreditava que aquelas atitudes escrotas eram só uma maneira defensiva para ele tentar me afastar o máximo que pudesse. Mas ter este homem sedento por mim aqui e agora, infla o meu ego e eu me pego segurando sua nuca, passando as mãos por seu cabelo ralo. Quando ele me olha, meu corpo se arrepia inteiro e eu decido acabar com a distância de nossas bocas. Puxo sua cabeça para baixo e nossos lábios se tocam em um beijo quente, muito quente. Estou explorando cada cantinho de sua boca e sinto que ele faz o mesmo, como se estivéssemos matando a saudade dos momentos que tínhamos antes.

Ele interrompe o beijo para puxar minha camiseta. Agradeço aos céus por ter me dado um estalo e ter me feito colocar a minha melhor lingerie. Não que Ian ligasse para isso, às vezes quando íamos transar, eu estava com um sutiã de bolinhas e uma calcinha de algum personagem infantil qualquer. Ele tirava sarro, mas adorava as peças dizendo que eu era uma sortuda por conseguir ficar gostosa até usando uma calcinha da Minnie Mouse. Quando, enfim, ele consegue retirar a peça, ele joga em algum canto pelo imenso quarto e ataca meu pescoço chupando e beijando a pele sensível.

– Caralho, eu quero muito te foder, Nikolina – Ouço meu gemido quando a sua fala sai arrastada, mas Ian me cala esmagando os lábios no meu novamente. Ele me deita na cama e se ajeita em cima de mim, encaixando seu membro no meio de minhas pernas. Ele se move para frente e apenas o encostar de seu membro, provoca uma onda de prazer por todo o meu corpo.

– Você está vestido demais – Falo enquanto passo as mãos por sua barriga. Os músculos bem definidos preenchem minhas mãos – Tira.

Ele sorri, aquele puta sorrisinho malicioso e ignora meu pedido abrindo meu sutiã. Seu olhar desce para os meus seios e juro que posso perceber que ele está salivando ao olhar para eles. Suas mãos grandes envolvem meus seios e ele passa o polegar sobre os mamilos que estão completamente enrijecidos.

Quando sua boca desce e ele coloca meu seio esquerdo em sua boca, suspiro e deixo um gemido alto escapar. A cada lambida firme e precisa de sua lingua



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Então, não pensa – ele diz enquanto beija meu colo – Eu só consigo pensar em você e em seu corpo desde o dia em que te vi, deixa rolar, Nikolina.

Parte de mim acreditava que aquelas atitudes escrotas eram só uma maneira defensiva para ele tentar me afastar o máximo que pudesse. Mas ter este homem sedento por mim aqui e agora, infla o meu ego e eu me pego segurando sua nuca, passando as mãos por seu cabelo ralo. Quando ele me olha, meu corpo se arrepia inteiro e eu decido acabar com a distância de nossas bocas. Puxo sua cabeça para baixo e nossos lábios se tocam em um beijo quente, muito quente. Estou explorando cada cantinho de sua boca e sinto que ele faz o mesmo, como se estivéssemos matando a saudade dos momentos que tínhamos antes.

Ele interrompe o beijo para puxar minha camiseta. Agradeço aos céus por ter me dado um estalo e ter me feito colocar a minha melhor lingerie. Não que Ian ligasse para isso, às vezes quando íamos transar, eu estava com um sutiã de bolinhas e uma calcinha de algum personagem infantil qualquer. Ele tirava sarro, mas adorava as peças dizendo que eu era uma sortuda por conseguir ficar gostosa até usando uma calcinha da Minnie Mouse. Quando, enfim, ele consegue retirar a peça, ele joga em algum canto pelo imenso quarto e ataca meu pescoço chupando e beijando a pele sensível.

– Caralho, eu quero muito te foder, Nikolina – Ouço meu gemido quando a sua fala sai arrastada, mas Ian me cala esmagando os lábios no meu novamente. Ele me deita na cama e se ajeita em cima de mim, encaixando seu membro no meio de minhas pernas. Ele se move para frente e apenas o encostar de seu membro em mim, provoca uma onda de prazer por todo o meu corpo.

– Você está vestido demais – Falo enquanto passo as mãos por sua barriga. Os músculos bem definidos preenchem minhas mãos – Tira.

Ele apenas sorri, aquele puta sorrisinho malicioso que é sua marca registrada e ignora meu pedido abrindo meu sutiã. Seu olhar desce para os meus seios e juro que posso perceber que ele está salivando ao olhar para eles. Suas mãos grandes envolvem meus seios e ele passa o polegar sobre os mamilos que, neste ponto, já estão completamente enrijecidos. Quando sua boca desce e ele coloca meu seio esquerdo em sua boca, suspiro e deixo um gemido alto escapar. Ele suga meu mamilo com calma, fazendo pequenos círculos com a língua quente ao redor dele.

– Eu sou apaixonado por seus peitos – Ele geme e volta a chupar meus peitos.

Estou com pressa, completamente sedenta por ele, então decido eu mesma



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