Apesar do nome e de como era conhecida, a cidade tinha habitantes que viviam pacificamente, apenas um pouco tensos, mas agora, a cidade é deserta, e não mostra nenhum sinal de vida.

* Eram quase duas da manhã quando Lunna chegava de charrete na cidade com Ike. *
* O lugar era só pó e cinzas o que criava uma fina nuvem acinzentada. Não havia pássaros em volta, nem mesmo abrutes, isso porque estava mais difícil de respirar lá. Sem dizer que estava muito quente. Sair dos campos e entrar na cidade foi como entrar num forno. *
* Mesmo assim Lunna não tossia e nem suava, pelo contrário. Além de se preocupar ela acendia um fino e longo cachimbo, que mesmo no meio daquela fumaça, dava para se sentir o aroma adocicado que o cachimbo soltava.
Ela continuava risonha e tagarela enquanto pegava um lenço azulado e o umedecendo com água *
Lunna – Incrível... E eu achando que a noite não podia ficar mais escura. Acho que até de dia vai ser difícil enxergar algo... Aqui coloca no rosto, vai te ajudar a respirar.
* Colocava o lenço sem cerimônia no rosto de Ike como se ela a conhecesse a anos, tampando seu nariz e sua boca com o lenço *
Lunna – Mas voltando a falar do trabalho...
* Cuspia uma fina fumaça violeta gerada pelo seu fumo e começava a acender mais alguns lampiões para aumentar a visibilidade do caminho. *
Lunna - … Eu vim para essa cidade a procura de corpos para utilizar em experimentos. Talvez você não tenha estomago para isso mas... Caso você consiga achar algum corpo descente que não esteja torrado ou muito apodrecido eu lhe pagarei algumas moedas de prata. Afinal já fazem alguns dias que ocorreu a destruição, vai ser difícil arrumar corpos descentes... O que acha? Ah... Se achar algo interessante como pergaminhos mágicos ou algo do tipo... Traga, podemos negociar haha.
* Ria baixo esperando a resposta de Ike enquanto avançava devagar com a charrete, se guiando por um pequeno crânio ornamentada com folhas e pinturas. *
Era 4hrs da manhã. Uma placa caída avisava a entrada da cidade... bom já não era mais cidade, estava diante dos seus olhos que aquilo que estava ali era um caos. Tudo destruído. Poeira era o que não faltava naquela cidade que estava inteira derrubada, prédios tombados, casas destruída, lojas já não existia. Aquela cidade estava com um cheiro insuportável, cheiro de carniça, fora os mosquitos infernais. Estava quase tudo escuro, o sol ainda estava por chegar, algumas coisas ainda pegava fogo, não se sabia como. Mas a duvida ainda estava de pé ! Por qual motivo alguém destruiria uma cidade sem nenhum motivo? Ou havia algum motivo escondido atrás de tudo que ninguém sabia? Será? Varias duvidas era levantada.
- Espero que esteja sozinho, a investigação será mais fácil!
Estava atento a tudo que está por ali, estava á procura de algo interessante naquela cidade, alguma pista deve ter ficado, nem que seja mínimo! Começava a caminhar observando tudo possível pois não podia perder nada. Estava determinado descobrir o motivo do extermínio.
Lunna – Combinado então! Mas por hora durma um pouco... Esta muito escuro para você trabalhar e você parece cansado. Caso acorde e eu não esteja perto e o cavalo estiver andando é porque estou na parte de tras da charrete, se a charrete tiver parada então eu fui buscar algo hihi.
* Lunna sorria gentilmente, muitas pessoas que conheciam a Lunna sabiam que não era uma boa dormir perto dela, mas no caso de Ike ela tinha um trabalho para ele, logo precisava dele inteiro.*
*Com isso as horas foram passando, o pequeno cranio que guiava lunna era um item especial que consegui localizar defuntos. E mesmo ela fazendo dezenas de paradas só conseguiu achar três corpos úteis no tempo de cinco horas*
Lunna – Oh meu querido Pé-de-vento... Parece que não estamos fazendo muito lucro... Me pergunto se minha petúnias de sangue desabroxaram...
* Ela encarava o rapaz que mesmo dormindo parecia acordado, “deve ser coisas de mercenários”, pensava Lunna. Quando a cidade começava a ganhar um pouco de iluminação quando o sol nascia uma flecha de aviso acertava a Charrete cortando a paz.*
* Nove homens cercavam a charrete, quatro nos telhados com arcos, dois no final da rua atras da charrete e três na frente armados com lanças e espadas, na frente um deles se berrava *
Líder dos Saqueadores – ORA ORA! PARECE QUE TIRAMOS A SORTE GRANDE! UMA CHARRETE CHEIA DE SAQUES?
Lunna – Me espere Ike... Upa!
* Lunna descia da charrete calmamente e caminhava perto do homem, com o mesmo olhar curioso de sempre ficando de frente a ele. *
Lunna – Sorte? Na verdade eu precisava de mais cadáveres... Acho que vocês chegaram numa boa hora, se ficarem parados não irei danificar muito seus corpos S2.
Líder dos Saqueadores - '-' Mulher louca! '-'
* O homem então afundava a espada no estomago de Lunna a atravessando, a mesma caia em cima dele abraçada com os braços em seus ombros *
Saqueador no telhado – POXA CHEFE! Eu queria dar umas mordidas nela antes de mata-la! Hahaha!
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