Bêbado de silêncio e de distância de tempo pré-velhice e pós-infância diagonalizei-me em desvario Fui de mim mesmo alga e cogumelo transfixando amarra, laço e elo na plenicarne vasta do vazio
Sufocado de treva e desencanto de tempo pré-raiz e pós-espanto verticalizei-me em desatino Fui de mim mesmo início, fim e meio trajado de amarelo desnorteio louco sextante sem mostrar destino
Cansado de aclive e de abandono de tempo pré-inverno e pós-outono horizontalizei-me em desconforto Fui de mim mesmo imagem, sombra e medo despí-me de alarde e de segredo colhí as velas... ...e arribei ao porto.