Soneto para Nancy
Teu riso doce e teu olhar sereno
disfarçam tua intensa alegria,
a ocultar o teu Querer mais pleno,
a desdizer tua louca fantasia.
Não escondas de mim os teus desejos,
sou teu Cantor, e tão apaixonado
que se perder o doce dos teus beijos,
terei meu Coração... dilacerado.
Venha, me abrace e beije com doçura,
que te darei, amor, toda ternura,
entremeada ao fogo da Paixão...
Não te demores nosso tempo escoa
e a nossa hora, já não passa; voa,
Vem nos livrar da Dor da solidão!
Sergio Augusto Severo / 03/009
Soneto para Luzia
De onde surgiu essa Mulher Divina,
com um sorriso eternamente ao rosto...
corpo maduro, jeito de menina,
e esse doce olhar que tanto gosto ?
De onde surgiu? De um éden, apostaria,
pois os seus modos tão angelicais,
abriram os portais da fantasia,
fugiram desses Mundos Virtuais..
Hoje, para mim ela é concreta
Sensual na forma mais discreta
Uma Mulher Perfeita, eu lhe diria..
E terminando agora este terceto
Não digo mais, porque me comprometo:
Mas o nome do “Anjo”, é LUZIA!
Sergio Augusto Severo / 2008
Soneto para a Mulher Amada
Estavas de vestido decotado
tão bela na janela, debruçada
e me quedei surpreso, admirado,
fitando aquela mancha indisfarçada:
A auréola do teu seio, onde o mamilo
floria qual botão em roseiral
e o meu olhar surpreso, vendo aquilo
brilhou qual uma estrela boreal.
Senti no peito a dor inesperada
que a Alma ao se ver apaixonada,
surpresa, se desfaz e recompõe...
e o meu olhar brilhante qual luzeiro,
seguiu piscando o quarteirão inteiro,
pois é assim, quando o Amor dispõe !
Sergio Augusto Severo Maranhão /2009