Mas Ele responderá: “Não sei de onde são vocês. Afastem-se de Mim, vocês que só fazem o mal.” Lucas 13:27

O som da explosão fez os vidros das salas do piso superior tremerem. Os alunos ficaram todos assustados, e os professores tentaram acalmá-los enquanto buscavam entender o que estava acontecendo. Em seguida, ouviu-se outro estouro tão ensurdecedor quanto o primeiro, e novamente os alunos gritaram, sem saber o que era tudo aquilo.

Monitores corriam em busca do responsável pelas explosões. Para eles estava claro: alguém havia colocado bombas em algum banheiro. De fato, quando entraram no sanitário masculino do andar superior, depararam-se com o caos: fumaça, água por todos os lados e dois vasos completamente destruídos. Quem seria o culpado?

A resposta veio das câmeras de vigilância da escola: Wellington, o garoto problemático do 1º Ano B, fora o responsável pelo incidente. O diretor ligou para seus pais e, com a permissão deles, fez uma breve busca em sua mochila. Nela encontrou vestígios do material utilizado na fabricação dos explosivos.

Wellington, que já havia sido expulso de outras escolas, foi instruído a retirar sua transferência na secretaria do colégio. Seus pais concordaram com a posição do diretor após ouvir suas palavras:

− Não podemos tolerar atitudes como essa. Wellington apenas destruiu o patrimônio da escola, mas poderia ter acontecido algo muito grave se alguém estivesse naquele banheiro na hora das explosões.

A maldade não será aturada para sempre neste mundo. Deus jamais aceitou o pecado e, ainda hoje, não o tolera; pois Seu caráter é perfeito e imutável. Devemos sempre confiar na misericórdia do Senhor, mas não podemos ignorar Sua justiça. A bondade de Deus não anula a necessidade de obedecer-Lhe e de praticarmos o bem.

Haverá o grande dia do juízo, em que o Criador julgará os que praticaram o mal. Ele expulsará de Sua presença todos aqueles que insistiram na prática do pecado. Aceite a misericórdia de Deus, mas não se esqueça de que você também tem um papel muito importante: obedecer e perseverar na prática de atos de bondade.