Debaixo da velha mangueira solitária,
nasceu um grande amor.
Todas as tardes quando o sol descia,
a lua prateada despontava
clareando nossos corpos,
entre gemidos e beijos...
E hoje,
quando vejo,
as estrelas pontilhar o céu,
lembro-me do amor que se foi,
deixando em mim,
saudades infindas...
Meu coração dorme e sonha...
E... Acorda num horizonte qualquer,
na velha mangueira que espera,
que sob ela,
um novo amor floresça...
Deixando na relva as marcas,
de um amor que um dia,
foi infinitamente feliz...
