Discussão: FILOSOFIA DAS IGREJAS BATISTAS

FILOSOFIA DAS IGREJAS BATISTAS

Pastor José Carlos ( Administrador )

10. A IGREJA: a) SUA NATUREZA – No Novo Testamento o termo “igreja” é usado para designar o povo de Deus na sua totalidade ou só uma assembleia local. A igreja é uma comunidade fraterna das pessoas redimidas por Jesus Cristo, divinamente chamadas, criadas e feitas uma só debaixo do governo soberano de Deus; b) SEUS MEMBROS – A igreja como uma entidade é uma companhia de crentes regenerados e batizados que se associam num conceito de fé e fraternidade do Evangelho;

c) SUAS ORDENANÇAS – O Batismo nas águas e a Ceia do Senhor são as duas ordenanças da igreja. São símbolos, mas sua observância envolve: a fé, o exame de consciência, o discernimento, a gratidão, a comunhão, e o culto; d) SEU GOVERNO – O princípio governante para uma igreja local é a soberania do Senhor Jesus Cristo. A autonomia da igreja tem como fundamento o fato de que Cristo está sempre presente; é a cabeça da congregação do Seu povo; e) SUA RELAÇÃO PARA COM O ESTADO – Tanto a Igreja como o Estado são ordenados por Deus e responsáveis perante Ele. Cada um é distinto; cada um tem um propósito Divino; nenhum deve transgredir os direitos do outro; f) SUA RELAÇÃO PARA COM O MUNDO – Jesus Cristo veio ao mundo, mas não era do mundo. Ele orou não para que Seu povo fosse tirado do mundo, mas liberto do mal. Sua igreja, portanto, tem a responsabilidade de permanecer no mundo, sem ser do mundo.



Pastor José Carlos ( Administrador )

11. SUA TAREFA CONTÍNUA: a) A CENTRALIDADE DO INDIVÍDUO – Os batistas, historicamente, têm exaltado o valor do indivíduo, dando-lhe um lugar central no trabalho das igrejas e da denominação. Essa distinção, entretanto, está em perigo nestes dias de autoritarismo e pressões para o conformismo; b) O CULTO – O culto Divino, pessoal e/ou coletivo, é a expressão mais elevada da fé, e devoção cristã. É supremo tanto em privilégio quanto em dever. Os batistas enfrentam a necessidade urgente de melhorar a qualidade de seu culto, a fim de experimentarem coletivamente uma renovação de fé, esperança, e amor, como resultado da comunhão com um Deus Supremo; c) O MINISTÉRIO CRISTÃO – A igreja e todos os seus membros estão no mundo a fim de servir. Em certo sentido, cada membro da igreja é um filho de Deus, é um cristão. Há uma falta generalizada no sentido de negar o valor devido à natureza da chamada como vocação de Cristo;

d) O EVANGELHO – É a proclamação do juízo Divino sobre o pecado e das boas novas da graça Divina em Jesus Cristo. É a resposta dos cristãos às pessoas na incidência do pecado, é ordem de Cristo aos Seus seguidores a fim de que sejam testemunhas frente a todos os seres humanos; e) AS MISSÕES – Missões como usamos o termo, é a extensão do propósito redentor de Deus através do evangelismo, da educação e do serviço cristão além das fronteiras da igreja local; f) A MORDOMIA – A mordomia cristã é o uso, sob a orientação Divina: da vida, dos talentos, do tempo, dos bens materiais, na proclamação do evangelho. No partilhar o evangelho a mordomia encontra seu significado mais elevado: ela é baseada no reconhecimento de que tudo o que temos vem de Deus, como uma responsabilidade sagrada; g) O ENSINO E O TREINAMENTO – São básicos na comissão de Cristo para os Seus seguidores, constituindo um imperativo Divino pela natureza da fé e experiência cristã. Eles são necessários ao desenvolvimento de atitudes cristãs, à demonstração de virtudes cristãs, ao gozo de privilégios cristãos, ao cumprimento de responsabilidades cristãs, à realização da certeza cristã; h) A EDUCAÇÃO CRISTÃ – A fé e a razão aliam-se no conhecimento verdadeiro. A fé procura compreensão e explicação. As escolas cristãs devem conservar a fé e a razão no equilíbrio; i) A AUTOCRACIA – Tanto a igreja local quanto a denominação, a fim de permanecerem sadias e florescentes, têm que aceitar a responsabilidade da autocracia. Seria prejudicial às igrejas e à denominação se fosse negado ao indivíduo o direito de discordar ou se fossem considerados nossos métodos ou técnicas como finais ou perfeitos.



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