Discussão: Espaço civil (Cidade)

Espaço civil (Cidade)

Tópico destinado às áreas civis da cidade. Ou seja, aquelas onde não há, necessariamente, presença militar ou religiosa; esta última sendo representada pelas Ordens Jedi ou Sith. Ambiente comumente sem forte patrulhamento; como por exemplo bares, centros comerciais, centros educacionais, fábricas, sedes empresariais, praças, lanchonetes, cinemas, etc.


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   Há duas semanas, uma nave de transporte havia pousado em Coruscant carregada de contêineres cheios de produtos alimentícios. Em um deles, entre as cenouras, havia um homem. Submergido, aprendera a sentir o movimento das cenouras e a, a partir suas vibrações, definir a movimentação da nave. Claro, com um pouco de ajuda da armadura que trajava, a qual era acopladíssima de microcomputadores.

    Aquele homem passou algum de seu tempo vagando pela cidade de Coruscant, sem nenhuma atividade em peculiar. Entre bebidas e mulheres, continuava a se sentir um homem solitário, vazio: o passado o perseguia e lidar com todas as mudanças que uma vida de guerras provocava era difícil e, as vezes, impossível. Memoria de amigos falecidos, de inimigos derrotados; ainda que fossem advsersários, fazia-o pensar no que o mantinha vivo. Tentara de toda forma rastrear seus antigos tutores, sem sucesso. Apelava agora para um plano utópico, mas, infelizmente, o último que restara. Sem nada que o prendesse a vida, após ter ceifado tantas vítimas, perdido tantos amigos... e o pior, ter ceifado a vida de amigos, era o que lidava em sua mente, que vagava distante das politicagens do Senado que muito caetaneavam¹ mas pouco agiam. Sua praia era outra: aniquilar o inimigo com punhos de ferro... Ééé, quer dizer, com punhos de beskar².

 De tanto pensar, cansou-se. Jogado numa cadeira de bar na quina do mesmo, pensando apenas em como iria beber a gal³ com aquele balde na cabeça que chamava de mirshe'cabur [4].
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Notas
1 - Caetanear: ''falar, falar e não dizer nada. (como fazia Caetano Veloso)'' - Pablo Lobão

2 - beskar: Ferro mandaloriano, resiste a lightsabers.

3 - gal: álcool.

4 - mirshe'cabur: capacete.

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*Após pousar em Coruscant, o Mandalore se aproxima do outro Bounty Hunter.Ele puxa uma cadeira na mesa*

Livre?



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Encarando a bebida com um olhar severo, escondido por trás da placa de metal que cobria seu rosto, Sev pensava consigo mesmo: quem inventou essa história de que não pode tirar a armadura? Não faz sentido; eu quero beber sem que me apareça a composição química da bebida na frente! Droga de capacete. Mas é a regra... Regras tolas! E ainda por cima tem que a colocar no reservatório da armadura, ela é tão hermeticamente fechada que não dá nem para encostar os lábios no copo... Qual a graça de beber assim?! Parece que estou tomando soro de álcool!!

Enquanto caducava consigo, de olhar fixo no copo que segurava e a mente livre a pensar bobeiras, não percebera a aproximação de um cidadão igualmente armadurado¹... Talvez em decorrência das últimas doses de 'soro alcoólico' que rondavam em suas veias.
Mais um com um balde preso na cabeça. Pensou consigo mesmo, diante da aproximação do estranho que se deu a liberdade de puxar uma cadeira. O que será que este quer?! 
Foi aí que ouviu aquela palavra batida, que puxa o gatilho de sua memória e traz a imagem de vários dos seus trabalhos passados: "Livre?"; ou como ele a interpretava: "Está disponível para um serviço?". A imagem restituída em sua mente do Gamorean que matou pouco após ouvir tais palavras voltou a tona, deixando-o sério e preparado como sempre fora diante de um serviço.
 Ajeitou-se na cadeira, olhando diretamente ao seu companheiro mirshe'cabur³-no-mirshe'cabur² e largou a bebida, descendo as mãos à cintura, próximo de suas pistol-blasters - apenas para precaução, bem colocada no encontro com o mencionado Gamorean.

- Su cuy'gar. [4] - Comprimentou-o, revelando reconhecer o que aqueles trajes representavam. - E, sim, sempre estou livre para um irmão! Não tem ideia de como está ficando mais raro encontrar um mando'ad de respeito por aí. Em que posso ser útil? Um contato, talvez. Posicionamento estratégico, transferências... Faço ao preço de uma única informação, se a tiver.

E então se calou, observando o companheiro, curioso para saber se havia algo de especial que retirara os mando'ad das bebedeiras pela galáxia.


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Notas
1 - Ciente de que essa palavra não existe. 

2 - :mirshe'cabur-no-mirshe'cabur: 'adaptação' da expressão olho-no-olho.

3 - mirshe'cabur: capacete.

4 - Su cuy'gar: Cumprimento, literalmente: ''Então você continua vivo!''

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* O Mandalore se senta e pede uma bebida*
Não vim com rodeios,vod. Estivemos em Ba'slan shev'la por tempo demais. É hora de voltar pra casa.


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   Ao ouvir aquelas palavras, Sev podia jurar como escutara as palavras de seu avô. Uma Manda unificada sob um comando forte e seguindo os caminhos do Resol'nare, como fora professado por Tar-Minessar, é o objetivo de vida de todo mandaloriano, pelo grau de perfeição que este feito significaria. Porém, sempre isolado, há muito sem ter encontrado um verdadeiro mandaloriano, Sev não tinha crença na reestruturação de Manda'yaim. Agora uma nova oportunidade aparecera e ainda que estivesse desconfiado do seu novo contato, a ideia promissora seduzia Sev.

- Se um mando'ad chama, seguirei. Reconstruir Manda'yaim e prepará-la para a chegada de um novo Mand'alor será trabalhoso, mas valerá o esforço. O que tens em mente? 
- Disse era, pensando em analisar a índole do colega. Chamar-se-ia de Mand'alor, sem provar-se merecedor do título?! O último que ouvira falar, Boba Fett, havia decepcionado seu clã por suas decisões pragmáticas. Manda não requer pragmatismo, mas sim, fidelidade.

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*O Mandalore entrega um pequeno cartão* 100 mil.Deve cobrir qualquer contrato que voce tenha vindo cumprir aqui. Em uma semana partiremos para Nal-Hutta.


Um grande speeder, quase do tamanho de um ônibus, parava à frente do mesmo bar que tanto chamava a atenção naquele momento. Agora, ele teria mais um motivo para isso. Do speeder, descem 10 soldados e, logo atrás deles, um homem com as vestimentas de um almirante. Sem hesitar, 6 dos soldados entram no bar, seguidos pelo almirante, enquanto os outros 4 ficam logo do lado da entrada, conversando casualmente e, principalmente observando seu arredor, mantendo um olhar atento a todos que entravam no estabelecimento.

Enquanto isso, os 6 soldados que entravam se posicionavam em posições estratégicas, 2 na entrada e 1 em cada ponta da área a qual o almirante se dirigia, observando todos que estavam lá. Obviamente, o grupo chamava a atenção. Porém, é mais do que óbvio eles não tinham a intenção de se esconderem. O almirante se dirigia diretamente à mesa dos dois mandalorianos, que também chamavam muita atenção dos que estavam no bar. Agora, aquela mesa nada mais era do que o centro de atenções do local. Ao chegar nela, Carth cumprimentava os dois amigavelmente, dizendo:


(Carth Was Besper)
- Sev, vejo que chegou antes de Hawkings. Ele deve ter lhe contado sobre mim, e tenho certeza de que você sabe quem sou. E, ao seu lado, ninguém menos do que Hard Fett, o auto-proclamado e mais novo Mand'alor. Me diga Fett, você o que faz tão longe de Mandalore? Nossa pequena reunião também chamou sua atenção?

O almirante puxa uma cadeira e também se senta na mesa, com um olhar intrigado e esboçando um certo divertimento no seu rosto.


*Fett poe o pé em uma das cadeiras quando o Jedi se aproxima*
Vod only.

*para Sev*
Ninguem vai sozinho pra Nal-Hutta. Não mais.

Voce vem junto com o exercito.
*Fett então se vira para Schrodinger*
Tem cadeira vazia pra quem honra o beskar que veste.



Protomandalorianpost_zpsdcfc7f2c.pngApesar de conversando com Hard, Sev e os computadores de sua armadura avaliavam o exterior; se Hard fosse um farsante, ele teria reforço.

-
Então iremos. Me encontre aqui em três di... Espere, temos companhia.

A movimentação de homens armados chamara sua atenção. Mas havia algo de estranho. Se movimentavam desleixados, como se estivessem apenas escoltando alguém. Observando seu olhar para um soldado que cortava o bar pelo meio, seguiu seu campo visual e identificou um cidadão com trajes de almirante.
Neste momento, Sev relaxou. Todos conheciam aquele homem, o último sustentáculo da agonizante democracia galáctica.

-
Carth Foi Besper. - Cumprimentou. - Todos em Coruscanta sabem quem é você: um dos homens mais notáveis da República. Agora, me diga... quem diabos é Hawkings?

No exato momento que se calou, um barulho acima de sua cabeça o fez levantar o olhar. Só deu tempo de ver os blocos de concreto caindo, esmagando alguns curiosos que observavam aquela conversa, e um louco caindo sabe a Força de onde. O sujeito parou diante dele, também armadurado de uma belíssima beskar. Sev, sem ter mechido um músculo nesse meio tempo, fixara seu olhar para o estranho, enquanto dizia, perplexo:

- ... Deve ser este diabo
.


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