Discussão: PRÉ-ESTÓRIA DE SEV

PRÉ-ESTÓRIA DE SEV


 Manda sabe: um de seus melhores, Dar'talyc, resiste. Ele não dá a si o seu nome original, nem se chama de mando'ad, mas age como um e confia nos princípios do Resol'nare. Autonomeia-se Dral'mirshe e se apresenta, com orgulho do nome obsoleto, como Sev.

 Sua caminhada pelo Resol'nare como um mandaloriano começa antes mesmo de seu nascimento, com seu pai Ar-Pharazôn, o qual, enquanto ainda não havia sido salvo por Manda, era chamado de Shannon. Desinteressante fato, porém necessário para entender porque Dar'talyc, ocasionalmente se chamava de Shannon'ad, Filho de Shannon, em mando'a, a língua mandaloriana.
Da morte tardia de Shannon, nasceu o jovem Ar-Pharazôn, iluminado por Manda através da convocação de Tar-Minessar, que passou a ser seu pai e tutor, levando-o para o caminho do Resol'nare.
Quando o Mandalor Fett unificou Manda com a dedicação que apenas um verdadeiro mando'ad poderia ter, o clã de Tar-Minessar jurou-lhe fidelidade enquanto Fett fosse fiel ao Resol'nare. E Manda foi completamente feliz e satisfeita! ... Até a chegada dos Vong. Diante da ameaça de extermínio e escravidão, Manda foi dividida. E nesta divisão, Tar-Minessar, sem abandonar o Resol'nare, não aceitou curvar a cabeça para os Vong - Antes mortos do que escravos! Bem feito, Tar-Minessar! E continuou alegrando à Manda, a medida que ele e seu filho colhiam o fruto de sua certeza: uma guerra fatigante contra os Vongs e o falso-profeta Boba Fett, que, fraco, não foi capaz de ceder a sua vida pelo Resol'nare.
 Entre tantas batalhas que travaram contra os Vongs e todos aqueles que ameaçavam o clã e o Resol'nare, a união entre pai e filho parecia inabalável. E justamente quando mais precisaram um do outro, Ar-Pharazôn fertilizou uma jovem; de nome Rríénen, pondo uma pedra em cima de sua lealdade. Ainda que para os mandalorianos o sangue não importasse, Ar-Pharazôn, uma vez, havia sido Shannon. E a sombra de Shannon pairou em sua face diante da criança, enchendo-o de sentimentos. Tomou a mulher como sua esposa e a criança como seu filho numa cerimônia religiosa escondida, mas ainda sim, religiosa. Manda há de reconhecer o juramento de seu filho em tazer aquela estrangeira para seu clã. Ele conseguiu esconder tudo de Tar-Minessar, até que os combates aos Vongs naquele sistema os obrigou a bater retirada. Sem força para abandonar aquilo que chamava de ''família'', Ar-Pharazôn jogou-os dentro da nave do clã diante dos olhos de seu pai, nos últimos minutos antes da partida. Perplexo, Tar-Minessar inquiriu seu filho sobre a verdade, e quando a teve, foi tomado por um sentimento de raiva. Sem negar a benção que Manda conferiu à criança e à mulher através da cerimônia, mesmo sem aceitar aquilo, propôs que a criança fosse instruída para seguir o Resol'nare e a mulher, caso não se tornasse ao menos uma nova-mandaloriana, deveria ser abandonada.



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