Discussão: Esboço de Post introdutório - Star Wars: Rising Forces

Esboço de Post introdutório - Star Wars: Rising Forces


uunilinst: a cidade imperial que abriga a sede do Clã Bancário InterGaláctico. Nome bastante audacioso para um banco de uma galáxia só, mas se encaixa bem com seus dirigentes: muunos ambiciosos, arquitetos de complexos sistemas voltados a negócios de todos os tipos - pois mais importante que cliente é olucroque dele virá. Não é raro que, entre tantos, alguns destes negócios instituídos sejam em parceria com personalidades duvidosas, com passagens pela polícia em dois ou mais governos IntraGalácticos. E para contornar a burocracia, tão preocupada com a improdutiva ética, e manter seus negócios ilícitos bem vivos, eles não hesitam em recorrer aos mais diversos tipos de criminais: desde simples contrabandistas até assassinos de sangue frio, pois no mundo onde a lei é para os tolos, quem decide são os coros. ... deblasters, claro.

E foi nessa premissa que há muito tempoDral'mirshe foi atraído para os esquemas dos muunos. Inclusive, como bancários que eram, valorizavam negócios lucrativos e duradouros, muito diferente de seus antigos contratantes - a escóriaHutt, impura por natureza. Ah, se todo contrante fosse digno como um muuno!

Sim, é verdade que Sev, há algum tempo, havia ajudado a incriminar o grupo para o qual trabalhou. Eles não esqueceriam facilmente se não fossem tão cuidados e não arquivassem nada. Mas como tudo era feito por baixo dos panos e sem deixar rastros, todos que sabiam da participação de Sev já haviam apodrecido atrás das grades há muito tempo. Com essa certa segurança, o velho caçador de recompensas voltou à atividade com o Banco InterGaláctico, com novos planos para derrubar seu esquema assim que conseguisse dinheiro para executar seus projetos. Mas Dral'mirshe sabia que deveria tomar cuidado, mesmo não correndo tanto risco, pois uma coisa que descobrira com seus trinta e oito anos é que ninguém que esteja mal intencionado avisa antes de agir.

E não faltava muito para juntar a quantia que desejava. 'Agora' era um dos últimos pagamentos que iria receber antes de virar a casaca mais uma vez. E, como sempre, os cautelosos muunos pediram que ele fosse pessoalmente receber - pois métodos digitais são rastreáveis. Ótimo para ele, pois só a ida o dava tempo suficiente para descansar da sua última missão, que foi em Nar Shadda, resumindo-se a dar um susto em uns proprietários inadimplentes. Somente não entendera porque Tejalisk, o trandoshano igualmente servidor do Clã, fora escalado para o acompanhar numa ação tão simples.

- Chegamos. Prepare-se para desembarcar. - Disse uma voz reptiliana, arquejante, vindo do lado de fora do trancafiado quarto.
Antes que Sev pudesse abrir os olhos, já começara a ouvir o som dos pés avisando que Tejalisk já se afasta da porta. Respirou fundo. Seu momento de meditação acabara e demoraria até ter paz novamente. Sentado com as pernas cruzadas, Sev desmancha sua posição e se levanta. Demorou um pouco até que recobrasse todas as faculdades mentais, pois estava muito longe quando foi interrompido, graças a meditação que seu antigo amigo e mestre Serby o havia ensinado.
Acordado, lembrou-se que devia se aprontar para o desembarque. Caminhou lentamente até a tranca da porta e digitou os números com a calma que faltou ao computador quando este abriu a porta instantaneamente.
Sev foi até sala de comandos da nave, parando ao lado do trandoshano que apenas lançou um olhar de relance antes de voltar sua atenção aos brilhantes botões azuis a sua frente. Dral'mirshe sabia que, apesar de nunca pronunciar, o ele tinha empatia com ele. Nos últimos dez meses, serviu mais do que em oito ocasiões ao lado de Tejalisk e em nenhum momento o desagradou. Sabia disto pois o lagarto era famoso por seu resmungado de insatisfação.

A nave continuou seu rasante pela cidade até se dirigir a um prédio bem espaçoso, onde os últimos três andares eram um só hangar para naves civis - não era o caso, mas o Clã cobria. Com certa pressa, a nave pousou de frente para um muuno de trajes típicos do Clã Bancário que os esperava com os braços nas costas.
O som de gás vazante com o vapor saindo do contorno da rampa anunciava a abertura da porta. Elegantemente, a rampa se esticou em direção aos pés do muuno que permanecia sem mexer um músculo.
Sev o vira assim que a porta de segurança se abriu. Ajeitou o capacete e caminhou em direção ao muuno quase que em marcha sincronizada com os outros três tripulantes da nave.

- Excelente ver os senhores intactos. - Disse o muuno, revelando com o timbre da sua voz que era um novo contato. - Sejam bem-vindos, eu sou Nix Plak e os receberei hoje. - E fez uma pausa, apenas retornando quando todos pararam diante de si, silenciosos. - Me acompanhem por favor.

E simplesmente se virou, dando as costas para os caçadores de recompensa e indo em direção a uma porta iluminada que revelava uma sacada com uma vista belíssima das enormes construções de Muunilinst, recheadas de vários pontos coloridos em movimento, que nada mais eram que os veículos civis no começo de um dia de árduo trabalho.
Enquanto caminhava até a sacada, Sev pode ver a cena de uma vida tranquila numa terra bonita: vários speeders correndo de um lado para o outro com seus motoristas despreocupados; o sol baixo iluminando as janelas dos prédios esverdeados que rebatiam sua luz na cara dos motoristas matutinos e o interminável som de ar sendo rasgado pelos veículos compunham essa paisagem que encantou aquele mandaloriano, que não reconhecia aquela paz como natural.
Olhos pesados caíram sob ele. Aquela sensação estranha invadiu seu corpo e arrastou seu olhar para o outro lado da sacada, onde estava um cidadão que se escondia atrás de uma túnica negra, deixando seu rosto debaixo da sombra do capuz da mesma. Aquele olhar pesado, escuro que partia para Sev não parecia vir daquele homem desleixadamente encostado na parede, mas Sev sabia que vinha.
A voz de Nix Plak o acordou daquele duelo de olhares.


- A operação foi um sucesso, capitães. - Disse, com a rouca voz agora bem relaxada. - Os devedores imediatamente se anteciparam para pagar ou negociar suas dívidas. Quem entre vós é aquele que se chama de Sev?

- Este seria eu, senhor. - Disse Sev, com um vocalizador sintetizando a voz de Jango Fett.

- Então, temos um engenheiro do Império entre nós! Uma pena que esteja gastando teus esforços com a parte brutal, poderia estar preenchendo sua vaga como engenheiro nas patentes do Banco. - E fez uma breve pausa, retomando assim que percebeu a brecha que abrira, com uma expressão mais severizada. - Mas está aqui fazendo seu trabalho no qual se destaca e rendendo muito bem. - Olhou na face dos demais, como se acabasse de lembrar deles. - Estão de parabéns pelos serviços prestados.

Entre os que vieram com o Se estavam o já mencionado Tejalisk; Naggo, o mais frio dentre eles e Trisco Júnior, o de maior destreza e agilidade, mas que tinha certo rancor dos demais pois achava que merecia mais créditos do que recebia. Sev sabia que não era verdade, aquele ali só não morreu ainda porque sempre estava escalado com algum veterano. Era jovem, iria aprender com o tempo - e com violência - que não era o melhor do grupo, por mais flexível que seus movimentos fossem. Eram um grupo de indivíduos independentes, unidos pelo propósito comum de ganhar dinheiro fácil. Apesar de nada confiáveis, nem mesmo o trandoshano, aquele grupo era o mais próximo que Sev possuía de uma aliit, mesmo que tudo o que queria deles é distância.
E ainda haviam outros: Cou, dathomiriano cultista do lado sombrio; Irvin Metafresco, um ex-sargento corelliano; Nefrídiano, um oficial imperial que era o coordenador daquele pequeno grupo e Chegalla, o rodiano inescrutável.
Ao lembrar-se de todos os companheiros e sem razão alguma dar as principais características de cada, Sev lembrou-se de Plak que balbuciava algum discurso previamente preparado.

- Nós estamos bastante contentes com vossos trabalhos, senhores. Estão transfotmando esta galáxia em um lugar de livre comércio para o bem geral, portanto temos uma enorme respon...

- Se me permite, viemos para buscar nossa recompensa. Me desculpe, faz tempo que não recebemos e precisamos garantir nossa sobrevida. - Disse Sev, angariando para si um olhar raivoso de Plak, que respondeu surpreendentemente tranquilo.

- Correto. Irei buscar vosso pagamento.

Após proferir, Nix marchou para fora da sacada como um robô, mecanizado pela irritação que tivera.

- Penin.

- Quê? - Sev se virou para Nix.

Todos olharam esquisito para o mandaloriano. Plak, parado, gesticulou que ia falar mas voltou a marchar, dando as costas para aquele grupo.
No silêncio que se seguiu, todos os olhares voltados para Sev nada eram quando comparados aos olhos daquela figura emcapuzada na distância. Aquele olhar sombrio e vermelho que passara quase que o tempo inteiro desde que chegara fitando Sev. Ele tentava disfarçar, mas contatos visuais eventualmente ocorriam.
Mas nada tão eventualmente peculiar como a saída de Nix Plak. Os muunos sempre pagaram de imediato e diretamente. Tão estranho quanto isso, senão mais, foi a chamada no comlink de Tejalisk.
O trandoshano enfiou a mão larga dentro do bolso de seu macacão anti-impacto amarelo, retirando o comunicador com cerra dificuldade. Quando o sacou e o ergueu, diante da vista de todos, a imagem hologramada de Nix Plak apareceu.
Todos os olhares e atenções se distanciaram de Sev e lançaram-se ao holograma, pouco importando Tejalisk. Exceto o cavaleiro negro, que ainda observava Sev.

- Agora, trandoshano. - Disse Nix Plak, com desdém.

Neste momento Sev sentiu uma escuridão vindo. Havia perigo. Sem pensar duas vezes, ativou seu Jetpack e ergueu no ar, pouco antes de presenciar a reação: Tejalisk, Trisco Junior e Naggo sacaram suas armas, disparando ferozmente contra o mandaloriano alado.
Aquilo tudo se fez e desfez em segundos. Os tiros vermelhos cruzaram aquela sacada, jogando o som das armas ao ar tranquilo de Muunilinst.
O mandaloriano sacou suas duas pistolas de batalha WESTAR-34 e retribuiu os disparos, conseguindo efetuar três antes que visse o tiro cruzado se desviar da sua cabeça ao seu jetpack. Um estralo. Barulho mecânico louco e o rasante no ar. O jetpack havia se sobrecarregado e arrastara seu dono numa trajetória aleatória no céu de Muunilinst, fazendo voltas e voltas sem dar a Sev a oportunidade de uma única vez definir sua posição ou mesmo velocidade. Estava a mando do acaso.
Mas os mercenários naquela sacada não desistiram. Tejalisk apareceu na borda e, usando seu repetidor pesado, disparou contra Sev até que ele sumisse de vista.

Sev ainda conseguiu ver vários dos disparos cruzando o céu como se estivessem perdidos após saírem da arma. Mas três deles ainda o acertaram. O primriro veio rasante,,direto, enchendo seu peito esquerdo. O seundo ia para a cabeça, mas enlouqueceu-se e bateu na coxa direita e o terceiro estava perdido antes de se alinhar com o antebraço do mandaloriano.
Tudo que Sev vira, ou melhor, sentira, foi o vento resistindo o seu voo. Aquele assobio azul de inconformação do ar. Vultos gigantes e pequenos e mais assobios e mais vultos rápidos e ligeiros e outros imutaveis gigantes e uma mancha amarelada no sol. Estralo, mais barulho e preto. Escuridão.

Quando a escuridão se foi e a luz voltou, ela voltou forte demais. Um brilho intenso diante dele ofuscava sua visão, que aos poucos foi se apurando.
Tonto, tentou se levantar, erguendo os braços para frente. Bufou. Respirando fundo, tentou pensar, sem sucesso. Quando a luz intensa se dissipou, viu diante de si uma cratera. E se viu dentro de outra. Olhou para os seus lados, onde haviam prateleiras quebradas e retorcidas. Ergueu a mão e encostou a ponta do dedo em uma delas.
Foi aí que percebeu a mancha preta na armadura acima do antebraço. Tejalisk. O repetir pesado daquele reptiliano era realmente pesado, isso sem contar que aquela armadura velha ofereceria pouca resistência. Lembrou-se dos disparos e de toda aquela confusão, o que o levou a passar o olhar sob si para ver que mais havia de danos: viu, na coxa direita, outro buraco na armadura de bordas queimadas e, no tórax, uma mancha escura cobria o que restava do peitoral. Até reclamou consigo, gesticulando com os braços, quando percebeu que seu capacete havia sido danificado no impacto, assim como o jetpack que simplesmente parara de funcionar.
Já recuperado, ergueu os olhos para a cratera pela qual entrou naquela sala. Era enorme, mas havia uma figura no meio que se movia de um lado para o outro rapidamente. Sev utilizou os comandos de voz para reconfigurar o foco do visor, que logo revelou uma criatura, ou melhor, um devaroniano, diante de si correndo de um lado para o outro com as mãos na cabeça. Logo em seguida, o som da sala invadiu o mirshe'cabur de Sev.

- Viu o que aconteceu?! Eles vieram atrás de você! Foi tolo, burro, BURRO!! - Gritava. - Ele está aqui para te matar e você vai morrer, seu retardado.

O que mais impressionava Sev era a rapidez com que aquele cidadão andava, mas que não a utilizava para simplesmente fugir e proteger a própria vida. Tudo bem, ele não podia dizer muito, era território desconhecido. Talvez correr não fosse tão simples assim. Tanto faz. Sev não quis saber. Apenas se preocupou em se levantar e bater as pernas para retirar a poeira, o que acabou fazendo algum barulho que chamou a atenção do devaroniano, o qual, empalideceu e, como palha, não falou nada. Se manteve imóvel e calado diante de Sev. Dois segundos se passaram em puro cruzar de olhares, antes que Sev, através dos computadores de seu mirshe'cabur, verifica quais armas ainda tinha: as WESTAR -34 desapareceram, provavelmente caíram após o impacto, e o jetpack havia quebrado na colisão final, com a estante. O computador ainda apontou certa instabilidade no reservatório de dardos, o que poderia engasgar o atirador. De resto, tudo funcionava normalmente.
Enquanto estava concentrado nas informações que saltavam na tela do mirshe'cabur, o devaroniano parecia ficar mais nervoso: tentou andar, mas bateu a perna no canto do sofá central, fazendo sua movimentação ser notada pelo mandaloriano. Sev saltou os olhos para a figura vermelha e ergueu o braço esquerdo em sua direção num movimento único e instantâneo. Os olhos do devaroniano quase saltaram e, assustado, não conseguiu mais andar. Suas pernas amoleceram e ele envergou para trás, caindo como se tivesse desmaiado.
Sev levantou a sobrancelha, estranhando aquele ato. Seria uma armadilha? Poderia até ser, se o devaroniano não tivesse se levantado a muito custo e a se prostrar com os braços levantados, rendido.

- Não veio me matar? - Disse o devaroniano, enfim em um golpe de lucidez. Esperou a resposta que não veio durante dez longos e calados segundos. - Achei que te mandaram me pegar... Não sabe nem quem eu sou, não é mesmo?

Disse quase que imediatamente, com a voz áspera de mandaloriano: - Sei o suficiente: é o devaroniano que me dará todo o crédito que possuir para salvar a própria vida. Tem dois minutos.

Talvez aquela resposta tenha sido mais difícil que a premissa anterior: perder o dinheiro lhe parecia mais difícil que a vida, pela expressão que abriu em seu rosto e não durou dois segundos, pois percebeu a reação de Sev e logo se tocou que precisaria da simpatia alheia.

- Nem sabe onde está não é mesmo? Cale-se e adiante os créditos. Calmaar, você está no Resort Imperial, rua dos Acamambradores número setecentos e trinta e três mil quatrocentos e vinte e cinco, Distrito Munumeral, Muunilinst. - e observou as manchas escuras na armadura do mandaloriano. Algo de errado aconteceu com ele; talvez precisasse de ajuda, pensou. - Precisa de algo? Posso te levar para outro lugar. Estou de saída.

Uma aura de verdade rondava o devaroniano e Sev podia senti-la. Ele não falava mal intencionado, mas parecia se sentir comprando sua liberdade. A demora do mandaloriano, que averiguava a índole d'outro, fez aquele se sentir bastante otimista.

- Qual seu nome?

- Yale, Krruou.

Ele dizia a verdade. Sev continuou a observá-lo. Na contínua demora, cada vez mais o devaroniano se enchia de esperanças.

- Posso levá-lo! Vou a Coruscant. É uma bela cidade, vai gostar de conhecê-la! - Disse, jurando que o mandaloriano ainda não conhecia os enormes arranhas céus que guardavam em seus pés as nojentas vias criminosas.

- O que faz tão longe de casa? - Disse Sev abruptamente.

O devaroniano travou. - Ê... Eu estou resolvendo uns problemas com o Cl... Clã Banco. Eles me dá créditos para meu negócios. So-ou proprietário de terras lá e...

Sua fala foi interrompida novamente, desta vez não por Sev, mas sim por um rugido de motor que crescia acentuadamente. O som se processou no mirshe'cabur que enviou os sinais para Dral'mirshe que, após identificar alguns códigos sonoros, jogou-se ao chão, escondendo-se por trás do grande sofá central.
 O ruído ficou intenso em questão de milisegundos até cessar abruptamente, dando espaço a um som de motor se resfriando. De certo era um speeder de modelo antigo.
 Um grito de dor se seguiu. Com certeza de Krruou. Passos. Mais passos. Passos bem perto. Sev ergueu o braço para a lateral e esperou até que um vulto aparecesse. Sem sequer identificar o sujeito, o mandaloriano disparou os dardos em sua direção.
 O som da pancada dos dardos com o sujeito e do sujeito com o chão durou o tempo que Sev se levantava e levantava o outro braço, acionando o Lança Chamas. Mas ele estava emperrado. Alguns sons da arma engasgada foram o suficiente para desesperar Krruou, que gemeu de medo e se jogou ao chão, revelando que ele ainda estava morto. Mas o devaroniano estava atrás de Sev, que estava voltado para o intruso do speeder.
 Tal intruso tentou se levantar, pegando seu repetidor E-11 e tentando disparar, em vão, antes de ser engolido pelas chamas de Sev.
 
Pressionando o botão do Lançador, Sev escondia sua expressão de raiva por trás de seu mirshe'cabur. Continuou pressionando enquanto escutava os gritos de dor do cidadão e os inúteis apelos de Krruou, que desesperado tentava evitar a morte daquele intruso.

- Por favor, pare! Está queimando a laje!!

 Por mais que gritasse e o mirshe'cabur decodificasse, Sev estava afogado em ira. Apenas quando a música da dor cessou, ele teve atenção para os apelos de Krruou. Lentamente, foi retirando o dedo do acionador, diminuindo as chamas até cessar. Cada segundo que a lâmina de fogo beijava o solo deixava o devaroniano ainda mais desesperado.
 Após tomar a consciência e identificar aquela carcaça como sendo de Gralho, um dos agentes concursados da Guilda dos Caçadores de Recompensas. Estavam o caçando.
 Virou-se da cintura para cima em direção ao pálido e ofegante devaroniano com o peso nas costas da consciência da situação.
 - Agora você também precisa sair deste sistema o mais rápido possível. Eu ofereço a segurança e você, a fuga.

- Não posso fugir, eles ainda não liberaram o crédito e...

- Agora!

- Si... Sim... Vou apenas pegar coisas básicas.

Quando Sev percebeu que ele queria levar até mesmo o sofá, apenas se aproximou dele e puxou-o pela gola da vestimenta.

- Temos quarenta e três segundos para sair deste prédio. Vamos à tua nave.

Krruou assentiu trepidadamente com a cabeça.


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