Discussão: A MENSAGEM NO ESCRITÓRIO - PARTE 1

A MENSAGEM NO ESCRITÓRIO - PARTE 1


A MENSAGEM NO ESCRITÓRIO - PARTE 1.6 da manhã, o despertador toca.

Levanto. Dou uma mexida nele, adoro deixá-lo meia bomba antes do banho. Lavo o cabelo, passo shampoo, condicionador, máscara e tudo de melhor que eu consigo comprar com o meu salário suado dentro do lixo corporativo. Quinze minutos depois o café já está pronto, coloco o roupão e de lá vou direto para a cama, onde coloco ele inteiro na minha boca por mais bocado de tempo. Sento o restante do tempo que me resta.
Levanto de novo. Lavo as mãos, passo álcool em gel, sabonete facial, máscara e saio do meu apartamento no vigésimo primeiro andar da zona sul. No elevador lembro dos quinze minutos anteriores e continuo saboreando o gosto dele na minha boca... o gosto da minha rotina.
Chego no escritório e logo tem um milhão de coisas a fazer, um monte de telefonemas, reuniões e tarefas que sem um gole de cachaça no almoço e um de leite de manhã seria difícil aguentar. Velhos e novos milionários chegam a mim cheios de dúvidas e na maioria dos casos tenho que me defender de suas investidas na reta do meu sutiã 46 e saia preta sempre justa. Quase sempre quando saio de uma reunião percebo homens tentando desesperadamente sentir o cheiro que meus cabelos cacheados deixam no ar. Foda-se. Deixo sempre os papeis com a secretária para não fazer confusão, ela organiza minha vida corporativa.

4 da tarde, o telefone toca.

Uma mensagem de texto. Não conheço esse número, não tem o mesmo DDD. Não costumo receber mensagens SMS, achei no mínimo estranho.

- Teu cabelo grande e teu cheiro me excitam. Estou fora de mim, não consigo mais chegar em casa e não gozar pensando em vc... todos os dias e todas as horas me pego pensando como seria teu gosto em cima da mesa daqui de casa.

Minhas mãos tremem. Quinze minutos depois sou interrompida por uma ligação da secretária, que tinha acabado de chegar do café, alertando para a última reunião do dia. Preciso de um gole de água.

Pego meu telefone, mudo a tela para a do WhatsApp e mando uma mensagem lá pra casa. Ele não está, está preso numa obra.
Quem foi que mandou essa mensagem?

A secretária liga novamente. Preciso voltar ao foco, as mãos estão geladas... tomo um gole de café e vou ao encontro dos vermes cheios de dinheiro que precisam da minha orientação. Eles me pagam, menos do que eu mereço, para uma profissional experiente como eu, dona do escritório e responsável pelo setor criativo tirar todas suas dúvidas. Não aguento a mentalidade deles, são cretinos demais.

6 da tarde.

Acabo a reunião cheia de coisas na cabeça. Desço do escritório, acendo um cigarro, tomo uma cachaça e pego meu caminho de volta pra casa depois do último trago. A música no fone é "Na fé" do GOG. Entro no metrô.
Pensei em apagar a mensagem que eu recebi mas continuo lendo em looping até chegar ao meu destino. Outras pessoas com certeza leram durante a viagem mas não ligo, estava imaginando quem poderia ter mandado aquilo.
Será que foi ele? Como ele poderia ter mandado algo se estava muito ocupado na obra? Aquilo me consumia.

7 da noite.

Já no caminho de casa compro uma garrafa de vinho, pouco importa o ano, só tinha que ser bem vermelho.

Só pode ter sido ele que mandou aquela mensagem. Não falarei nada, vou retribuir da mesma maneira.
Tomo um banho, limpo tudo muito bem. Passo um hidratante, aparo os pelos, coloco aquela roupa que eu gosto. ( foto 1 )

Acendo um baseado, espero ele chegar. Mato o tempo pra ele não me matar.

Leio a mensagem novamente... as mãos tremem, o suor frio escorre as minhas costas, calafrios altamente excitantes me capturam num envolvimento insuportável de curiosidade e tesão.

Leio a mensagem novamente.

Deito na cama, chupando meu dedo indicador. Quando pego por mim já são 8 da noite e eu já tinha gozado duas vezes. A cama estava molhada, meus dedos também e eu já perdi a conta de quantas vezes eu tinha lido a mensagem chupando o meu próprio bico do peito, com três dedos já dentro de mim. Meus gemidos já não pronunciavam mais nomes... já havia perdido o rumo de tudo quando ele chegou.
Fitou-me por um instante, foi até o banheiro. Pegou o roupão e tirou o cinto de tecido dele... voltou-se a mim, deu um tapa na minha cara e me vendou com a minha própria calcinha. Quanto mais eu a cheirava mais tesão eu sentia... me amarrou com o cinto do roupão vermelho e me engoliu com aquela língua enorme, não sei e nem me interessava saber por quanto tempo, eu só pensava em como ele tinha me mandado aquela mensagem no meio do trabalho. Já gemia coisas sem sentido, palavras inacabadas, frases desconexas... só parei quando ele colocou o pau na minha boca. Já satisfeita eu queria mais, queria recompensá-lo por aquela mensagem que me tirou o chão. Chupei ele e pedi pra bater na minha cara. Gemia no ouvido dele para que me possuísse, fazer o que quiser de mim porque naquele instante eu era completamente dele. Era sua putinha, sua vadia, o que ele quiser... estava quente como nunca, incendiada por aquela mensagem no meio do trabalho.

10 da noite.

Acendo um cigarro após a janta, o vinho e o tanto de leite que eu tinha bebido. Satisfeita, olho pra ele e falo com em tom dócil.
- Gostei da mensagem que você me mandou hoje, antes de você chegar eu gozei lendo ela.
Ele responde:
- Que mensagem?

------------- CONTINUA --------------- COMENTE O QUE ACHOU E SE ESTÁ CURIOSO PARA A PARTE 2 ------------------......

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