Lunna pintava e seus quadros eram lembranças de coisas que ela não entendia, não sabia do que se tratava... Com passar dos meses ela desenvolveu a habilidade de ignorar seus sentimentos ou pressentimentos sobre aquilo. Porém, ela sentia que cedo ou tarde teria que pensar sobre todas as coisas, o por que ela não lembrava quem era, de onde viera ou mesmo seu nome... Será que ela realmente se chamava Lunna? Ou aquele era só um nome dado pelas mulheres da irmandade Valentinos? Sua cabeça girava, chegava a ter dores fortes quando começava a pensar em tudo aquilo e em seu bebê que mal veio ao mundo e fora tirada dos seus braços. Então ela mergulhava naquelas telas e se transportava para um mundo que ela acreditava não existir mais ao mesmo tempo era tão real quando ela própria.