Este é o caso de uma estranha mulher chamada Elisabeth Queminet Berger.
Realidade que se transforma em lenda
Se as metrópoles guardam as suas lendas urbanas e os rincões do interior do país juntam suas ocorrências inusitadas atribuídas ao folclore e às crenças religiosas, as lendas litorâneas também se estendem pela imensa costa marítima brasileira.
E do Pará, região amazônica, terra de sons estranhos, da Operação Prato e inúmeros avistamentos de OVNIs e até criaturas exógenas, nos chega mais um caso ainda sem explicação, pesquisado por Vitório Peret, que teve contato direto com as fontes primárias de informação no passado.
Trata-se da história de uma estranha mulher estrangeira chamada Elisabeth Queminet Berger, que durante algum tempo residiu na região Norte do Brasil. Através de um amigo, de família conhecida na capital paraense, ela teria chegado em Belém durante o ano de 1975, vindo de Salvador/Bahia.
A desconhecida, cuja origem não se sabia ao certo se era francesa ou suíça e que seria chamada apenas de Beth, declarava que estaria providenciando a sua naturalização brasileira.
Em seu passaporte inglês (nº 872152-A) e outros documentos de identidade constava que Elisabeth Queminet Berger tinha nacionalidade suíça. Teria nascido em Munsingen, em 18 de agosto de 1947, era naturalizada inglesa e domiciliada em Paris.
Beth era branca, loira, olhos azuis amendoados, magra. Ao contrário das mulheres escandinavas, ela tinha estatura baixa. Seria divorciada e profissionalmente, era desenhista de modas. Comumente, ela costumava usar vestidos compridos, rente aos pés, com mangas também compridas, de punhos fechados até junto às mãos.
Ilha do Meio
Visitando a região o Salgado paraense, no município de Bragança, a cerca de 200 quilômetros de Belém, a mulher estrangeira revelou estar bastante interessada na compra de uma ilha local.
Seus deslocamentos constantes por aquela zona foram realizados por João Olaya, comerciante, que fazia a linha de barco para a Ilha do Meio e para outras ilhas circunvizinhas com a tarefa da venda de alimentos e transporte de passageiros.
Beth conseguiu comprar terras na chamada “Ilha do Meio”, se situa na baia do distrito de Emboraí, pertencente ao município de Bragança. A ilha se localiza abaixo da cidade de Urumajó (atual Augusto Correa), distando cerca de seis horas de lancha do continente.
Já de posse da sua propriedade na referida ilha, Elisabeth procurou reunir os poucos moradores e disse ter interesse em comprar imediatamente outras propriedades. Houve relutância da parte de alguns, pois uma das exigências era que, fechado o negócio, deveriam deixar o mais breve possível os locais de suas ex-moradias.
Os documentos relacionados às compras, teriam sido registrados no Cartório do 1° Ofício da cidade de Bragança e incluíam direitos hereditários. Mesmo após fazer a aquisição de vastas terras na Ilha do Meio, Elisabeth não residia e tampouco visitava a ilha. Somente algum tempo depois ela passou a ir ao local com mais frequência.
Realidade que se transforma em lenda
Se as metrópoles guardam as suas lendas urbanas e os rincões do interior do país juntam suas ocorrências inusitadas atribuídas ao folclore e às crenças religiosas, as lendas litorâneas também se estendem pela imensa costa marítima brasileira.
E do Pará, região amazônica, terra de sons estranhos, da Operação Prato e inúmeros avistamentos de OVNIs e até criaturas exógenas, nos chega mais um caso ainda sem explicação, pesquisado por Vitório Peret, que teve contato direto com as fontes primárias de informação no passado.
Trata-se da história de uma estranha mulher estrangeira chamada Elisabeth Queminet Berger, que durante algum tempo residiu na região Norte do Brasil. Através de um amigo, de família conhecida na capital paraense, ela teria chegado em Belém durante o ano de 1975, vindo de Salvador/Bahia.
A desconhecida, cuja origem não se sabia ao certo se era francesa ou suíça e que seria chamada apenas de Beth, declarava que estaria providenciando a sua naturalização brasileira.
Em seu passaporte inglês (nº 872152-A) e outros documentos de identidade constava que Elisabeth Queminet Berger tinha nacionalidade suíça. Teria nascido em Munsingen, em 18 de agosto de 1947, era naturalizada inglesa e domiciliada em Paris.
Beth era branca, loira, olhos azuis amendoados, magra. Ao contrário das mulheres escandinavas, ela tinha estatura baixa. Seria divorciada e profissionalmente, era desenhista de modas. Comumente, ela costumava usar vestidos compridos, rente aos pés, com mangas também compridas, de punhos fechados até junto às mãos.
Ilha do Meio
Visitando a região o Salgado paraense, no município de Bragança, a cerca de 200 quilômetros de Belém, a mulher estrangeira revelou estar bastante interessada na compra de uma ilha local.
Seus deslocamentos constantes por aquela zona foram realizados por João Olaya, comerciante, que fazia a linha de barco para a Ilha do Meio e para outras ilhas circunvizinhas com a tarefa da venda de alimentos e transporte de passageiros.
Beth conseguiu comprar terras na chamada “Ilha do Meio”, se situa na baia do distrito de Emboraí, pertencente ao município de Bragança. A ilha se localiza abaixo da cidade de Urumajó (atual Augusto Correa), distando cerca de seis horas de lancha do continente.
Já de posse da sua propriedade na referida ilha, Elisabeth procurou reunir os poucos moradores e disse ter interesse em comprar imediatamente outras propriedades. Houve relutância da parte de alguns, pois uma das exigências era que, fechado o negócio, deveriam deixar o mais breve possível os locais de suas ex-moradias.
Os documentos relacionados às compras, teriam sido registrados no Cartório do 1° Ofício da cidade de Bragança e incluíam direitos hereditários. Mesmo após fazer a aquisição de vastas terras na Ilha do Meio, Elisabeth não residia e tampouco visitava a ilha. Somente algum tempo depois ela passou a ir ao local com mais frequência.
eliana barbarisi -
Segundo os populares locais, Beth, então, chegava na Ilha quase sempre acompanhada de pessoas com hábitos estranhos. Cada vez que isso ocorria, segundo testemunhas, as pessoas recém chegadas com ela costumavam “desaparecer para sempre” sem que pescadores e barqueiros conseguissem saber para onde ou como aquilo ocorria.
Beth também atraiu atenção dos moradores de Bragança, por comprar semanalmente dos pescadores, entre 200 kg a 400 kg de peixe, sem que ninguém soubesse informar qual destino seria dado ao pescado, uma vez que não era posto à venda no mercado do município.
Logo os boatos sobre o excêntrico comportamento da loira estrangeira já saltavam as fronteiras do então município de urumajó e se espalhava por toda aquela mesoregião.
Beth também atraiu atenção dos moradores de Bragança, por comprar semanalmente dos pescadores, entre 200 kg a 400 kg de peixe, sem que ninguém soubesse informar qual destino seria dado ao pescado, uma vez que não era posto à venda no mercado do município.
Logo os boatos sobre o excêntrico comportamento da loira estrangeira já saltavam as fronteiras do então município de urumajó e se espalhava por toda aquela mesoregião.
eliana barbarisi -
Investigação militar
A alta compra dos peixes levantou as suspeitas de que a mulher estivesse acobertando um bando de guerrilheiros na Ilha do Meio. As informações chegaram até o capitão militar Uyrangê Hollanda, que naquela mesma época servia a FAB e comandava uma investigação militar na região (a chamada Operação Prato). Ao tomar conhecimento do fato, a princípio, Hollanda suspeitou que Elisabeth pudesse estar envolvida com o movimento de guerrilheiros ou contrabando de armas.
Teria ele, então, com apoio de voluntários locais, deslocado alguns militares até a Ilha do Meio para realizar averiguações e buscar mais informações sobre as reais atividades daquela mulher.
O grupo conseguiu encontrar a cabana de Beth na ilha, abandonada, em estado precário e com poucos utensílios no seu interior. Segundo alguns, quando Beth se encontrava em sua casa, era comum ver estranhos e assustadores movimento de luzes sobrevoando silenciosamente a região.
Alguns diziam que as luzes eram como “pequenas luas” que desciam sobre a ilha. Quando isso acontecia, Beth costumava sair às altas horas no meio da noite, a percorrer os campos. Ela teria sido advertida várias vezes para evitar aquelas caminhadas, pois ali transitavam serpentes e outros animais selvagens, mas sempre ignorava os avisos.
Em muitas ocasiões Beth era vista tarde da noite, caminhando sobre as areias da praia, totalmente despida. Tudo isso chocava a população local, que não conseguia compreender o discrepante comportamento da estrangeira.
A alta compra dos peixes levantou as suspeitas de que a mulher estivesse acobertando um bando de guerrilheiros na Ilha do Meio. As informações chegaram até o capitão militar Uyrangê Hollanda, que naquela mesma época servia a FAB e comandava uma investigação militar na região (a chamada Operação Prato). Ao tomar conhecimento do fato, a princípio, Hollanda suspeitou que Elisabeth pudesse estar envolvida com o movimento de guerrilheiros ou contrabando de armas.
Teria ele, então, com apoio de voluntários locais, deslocado alguns militares até a Ilha do Meio para realizar averiguações e buscar mais informações sobre as reais atividades daquela mulher.
O grupo conseguiu encontrar a cabana de Beth na ilha, abandonada, em estado precário e com poucos utensílios no seu interior. Segundo alguns, quando Beth se encontrava em sua casa, era comum ver estranhos e assustadores movimento de luzes sobrevoando silenciosamente a região.
Alguns diziam que as luzes eram como “pequenas luas” que desciam sobre a ilha. Quando isso acontecia, Beth costumava sair às altas horas no meio da noite, a percorrer os campos. Ela teria sido advertida várias vezes para evitar aquelas caminhadas, pois ali transitavam serpentes e outros animais selvagens, mas sempre ignorava os avisos.
Em muitas ocasiões Beth era vista tarde da noite, caminhando sobre as areias da praia, totalmente despida. Tudo isso chocava a população local, que não conseguia compreender o discrepante comportamento da estrangeira.
eliana barbarisi -
Denunciada à polícia
E assim, cada vez mais desconfiados da mulher, por vezes temerosos e, além disso, receosos das atônitas luzes celestiais, por duas ocasiões, pescadores locais denunciaram à Polícia sobre as estranhas ocorrências.
Na primeira delas, Beth prestou depoimento, mas por falta de provas e por não ser constatado nenhum crime, ela teria sido liberada em seguida.
Já na segunda apreensão, quando ela teria sido levada por agentes federais para se explicar em Belém, aconteceu algo bastante inusitado, que marca o final da passagem de Elisabeth Queminet Berger pelo Salgado do Pará e que preservaremos aqui, para que os nossos internautas se deleitem com mais esta aterradora história amazônica e todos os seus detalhes.
E assim, cada vez mais desconfiados da mulher, por vezes temerosos e, além disso, receosos das atônitas luzes celestiais, por duas ocasiões, pescadores locais denunciaram à Polícia sobre as estranhas ocorrências.
Na primeira delas, Beth prestou depoimento, mas por falta de provas e por não ser constatado nenhum crime, ela teria sido liberada em seguida.
Já na segunda apreensão, quando ela teria sido levada por agentes federais para se explicar em Belém, aconteceu algo bastante inusitado, que marca o final da passagem de Elisabeth Queminet Berger pelo Salgado do Pará e que preservaremos aqui, para que os nossos internautas se deleitem com mais esta aterradora história amazônica e todos os seus detalhes.