Sinto muito frio, tentando me esquentar em você, sinto você medir minha febre, Me preocupo com ela. - Já vai passar mamãe. vejo a preocupação da minha mamãe comigo, e vejo ela ligar para o meu papai. Fico assustada. Sinto ela colocar uma toalha com água na minha testinha, água era bom, talvez fizesse passar minha febre já que me curo com a água. - Nada mamãe. Ontem a noite eu fui numa festa do dia das bruxas com o Matt, ele tava todo carinhoso comigo, disse que ia me procurar hoje, mas até agora ele não falou nada comigo. Fico tristinha, sinto minha febre piorar.
Sinto que você está com frio, fico vulnerável a você, não aguento te ver assim, te abraço forte - Ai minha pequenina, o que está acontecendo com você? - muito preocupada, pego uma mantilha, te embrulho nela e te aqueço. - Espero que passe mesmo meu amorzinho, não gosto de ver minha bebê assim. Vejo você se assustar quando ligo para o seu pai, mas o Percy precisava saber, afinal ele é pai e tem que estar comigo nessas horas. Vejo que você gostou quando coloquei a toalhinha em sua testa, mas não adiantou muito, ao contrario do que eu esperava sua febre só piorou. Não estava entendendo nada do que estava acontecendo com você até ouvir você me contar sobre o que aconteceu ontem a noite na festa de Halloween, então começo a entender. - Mas você não podia ter saído sem a minha permissão ou a do seu pai, ainda mais com esse menino Karina! Brigo com você, chamando sua atenção, um pouco brava com você. Era saudade do Mateus o que minha pequena semi-deusa sentia. E só havia um jeito de fazê-la melhorar, chamando o Mateus.
Sinto você me abraçar forte, na tentativa de me esquentar. Escuto você me fazer algumas perguntas, não consigo entender o que era. Começo a piorar, fechar meus olhinhos, não tinha forças para abri-los e acho que não queria isso também. Tenho vontade de responder mas não consigo, tento te mandar uma mensagem telepática, mas me esforço em vão. Estava fraca, incapaz de fazer ou falar qualquer coisa. Escuto você brigar comigo por eu ter saído sem pedir permissão, consigo usar meus poderes sobre a água e com pequena gotinhas eu faço flutuar na sua frente, escrito ''Desculpe mamãe.'' Uma lágrima cai dos meus olhos, molhando minha bochechinha.
Abraçada a minha filhinha, coloco a mão na testinha dela, percebo que ela estava ardendo em febre, fico muito preocupada com a saude da minha pequena, vejo ela fechar os olhinhos, me assustando, fico angustiada. penso''Percy cadê você? Me ajuda a cuidar da nossa filha por favor.'' Começo a chorar com esse pensamento, sinto um medo enorme de estar perdendo a minha bebezinha, isso eu não ia suportar. Fecho e abro os olhos, ao fazer isso vejo ela movimentar pequenas gotinhas de água, e escrever um pedido de desculpas para mim, isso me faz me sentir culpada, me emociono com a minha pequena.- Eu te desculpo meu amor. Me desculpa por brigar com você? É que eu me preocupo, tenho medo de que te aconteça alguma coisa. Vejo a lágrima cair de seus olhos, entao ligo uma coisa a outra, as gotinhas que tinham aparecido ali só poderia ser... Toco em uma das gotinhas, estourando em meu dedo, levo ele a minha boca e deduzo - Lágrima. - Fico desesperada.
Chego do trabalho, entrando em casa. - Annie? O que aconteceu? Por que está assim? - largo minhas coisas em qualquer lugar e corro até você, vejo umas palavras escritas com gotas flutuantes. - Quem fez isso? - pergunto, olhando nos olhos da minha namorada. Dou um beijinho na testa da Ka, só então sinto que ela está com uma febre alta demais. - Ela ta com febre Annie, já tentou colocá-la na banheira? Ela deve se curar com água. Preocupado, falo tudo depressa.
Segurando a Ka com cuidado, vejo o Percy chegar, olho para ele com os olhos cheios d'agua. - A Ka... - vejo que ele foi mais rápido do que eu e percebeu tudo. - Foi a Ka que fez amor. Eu briguei com ela ai ela pediu desculpas do jeitinho dela. Mas não são gotinhas de água, são lágrimas. Ela absorveu a própria lágrima e fez isso, é por isso que estou assim. To com medo de perder nossa bebê. - digo triste. Escuto ele perguntar se a coloquei na banheira. - Não fiz isso, não sei o que fazer para ela melhorar. Ela ficou assim de repente Percy, ela estava bem... - falo, angustiada, começo a chorar. Abraço o Percy.
Fico no colo da mamãe, escuto a voz do meu papai, sinto a presença dele. Então como não conseguia falar, uso mais um pouco de lágrimas para escrever outra mensagem. ''Oi papai.'' faço as novas gotinhas flutuarem até meu papai formando as palavras. Escuto a mamãe chorando, transmito bons sentimentos a ela. Tentando acalmá-la.
Vejo a Annie segurando a Ka, percebo que ela não estava bem, escuto ela me contar o que aconteceu. Me impressiono ao saber das coisas que a minha filha fez. - Não vamos perdê-la, te prometo. - Vejo a mensagem da minha filha que ela escreveu para mim. - Filha, oi princesa do papai, não faz isso, você ta deixando a mamãe preocupada, isso não é legal. - Abraço forte as duas, acaricio os cabelos castanhos da Annie tentando acalmá-la, dou um beijo em sua boca. - Vem amor, vamos colocá-la na banheira, ela vai melhorar.
O Percy me promete que não vamos perder a nossa bebezinha, tento me acalmar, sentindo algo bom dentro de mim. Vejo a mensagem que a Ka fez para o Percy, aquilo me deixa aflita. Escuto o Percy conversando com a Ka pedindo para ela não fazer mais isso, fico abraçada a ele segurando a pequena semi-deusa em meus braços, com muito medo de perder minha filhinha para sempre. Retribuo o beijo do Percy. - Percy, não é melhor chamarmos o Mateus para vir aqui? Eu acho que ela está assim porque sente falta dele. - olho nos olhos do meu namorado, esperando qualquer tipo de reação.
Sinto a Annie retribuir meu beijo, acaricio seu rosto, abraçado a ela, escuto minha namorada falar o nome do Mateus, pergunto se não seria melhor chamá-lo, fico furioso, não sei porque mas não gosto de ver esse menino perto da minha filhinha. Ele é um meio bruxo e meio vampiro, sabe -se la qual seria as reais intenções dele com a minha mini semi-deusinha, ela é só uma bebê recém nascida. Não conhece nada e não tem como se defender caso tentem algo contra ela, e é por isso que preciso protegê-la. Mas não estava gostando de ver minha filha naquele estado. - Tudo bem, chame o Mateus. - reviro os olhos, atordoado.