O caju é muitas vezes tido como o fruto do cajueiro (Anacardium occidentale) quando, na verdade, trata-se de um pseudofruto.
O que entendemos popularmente como "caju" se constitui de duas partes: o fruto propriamente dito, que é a castanha; e seu pedúnculo floral, o pseudofruto, um corpo piriforme, amarelo, rosado ou vermelho. Foi nos restingais nordestinos onde a família do caju parece ter evoluído mais (talvez pelas condições de solo e umidade), vide que em outros biomas os seus primos evolutivos parecem ter uma forma mais acanhada lembrando até acerolas ácidas e azedas com castanha. Esse recurso natural era das maiores causas de guerras entre os Jês e os Tupis, pois durante a época do caju havia uma forte migração temporária da estepe para os restingais costeiros em busca da colheita (há registros de governadores holandeses que inclusive explicam a toponímia de muitos rios a partir de eventos relacionados com prisioneiros tapuias dos tupis oriundos de tais guerras nativas).