Phellypa V. Hale.
Dimitri Volturi sempre fora muito reservado, culto, inteligente e muito atraente. As mulheres de Volterra que o viam passar sempre comentavam o quanto ele era bonito e também misterioso. Seu coração de gelo nunca tinha experimentado o amor. De vez em quando o vampiro gostava de ir a lugares diferentes e explorar a cidade quando não estava fazendo favores aos seus mestres: Aro, Marcus e Caius. Foi em uma dessas pequenas aventuras que conheceu quem ele chamou de amor da sua vida, ou melhor, existência. Lila Jones era escritora, alguém que enfrentava a dislexia desde de pequena e para Dimitri era uma coisa totalmente nova alguma pessoa não ter total clareza de pensamentos, se perder com números e ter dificuldade até para ler um simples letreiro. A linda mulher de cabelos ruivos naturais ensinou o vampiro como era estar apaixonado, lhe mostrou amor, uma fraqueza para ele, que a culpava por isso. Sem pensar na consequência de seus atos Dimitri deu a Lila a melhor noite de sua vida e, é claro, que para uma noite tão inesquecível para os dois, um fruto tinha que gerar daquilo. Já haviam se passado 5 anos desde que os Volturi souberam da existência dos híbridos e que não eram perigosos para desvendar a espécie aos humanos, então quando o vampiro dos olhos vermelhos como sangue soube que teria um bebê que poderia matar sua amada tentou convence-la de tudo a tirar isso dela, mas agora que Dimitri entendia o que era família também não queria abrir mão de uma criança, de sua criança. Mas a bela senhorita Jones tinha uma política sobre se tornar vampira, não era certo e não queria, além dos mais achava um bravo ato morrer por seu bebê e estava decidida de que era isso que ia fazer. Ele havia percebido que a amava o bastante para deixá-la ir e prometera cuidar da pequena criaturinha que crescia cada vez mais a cada dia. Como a nova mamãe sempre sonhou em ter um menino e o papai de primeira viagem queria um pequeno para lhe ensinar tudo que sabia decidiram um nome para a criança: Phellipe, mas como querer não é poder no dia do nascimento do, já amado, bebê ao invés de vir um grande guerreiro, surgiu uma princesinha, que também poderia ser chamada de guerreira ou a palavra seria violenta? Presenciar o parto, segundo Dimitri, foi um dos momentos mais horríveis já vividos, e olha que ele já tinha vivido tanto que perdera as contas. No momento em que a pequena foi para os braços do pai, ele a decidiu que a chamaria de: Phellypa, mudou apenas uma letra na escrita do nome, porque aquela garotinha era diferente do menininho que esperava e merecia ser reconhecida, merecia ser única e para ele essa foi a forma de demonstrar a importância que ela era para ele naquele momento.A ruivinha cresceu rodeada de tios e tias corujas, a única que não gostava da sua presença e de tanta atenção que a mesma roubava era Jane, mas até mesmo Aro tinha amolecido seu coração tanto a pequena e tudo parecia correr em perfeita paz e harmonia no castelo Volturi. Mas os vampiros chefes da grande Itália tinham inúmeros inimigos e mal sabiam que a vida de Phe corria perigo. Após serem ameaçados por algo maior, Dimitri resolveu que era hora de fazer algo para salvar a vida da filha, então mandou a híbrida fugir, para qualquer lugar que fosse. Míscha, o braço direito de Aro e também sua protetora preferida, resolveu leva-la para Seattle, nos Estados Unidos, pois tinha vampiros amigos conhecidos lá, mesmo que nômades poderiam ficar com a híbrida. Phe, teimosa como sua mãe, não havia gostado das novas “babás” e resolveu fugir para a cidade vizinha Forks, deixando um bilhete para que avisassem seu pai, mas não disse sua localização. Com a aparência de 6 anos de idade, a ruiva não teve muita sorte, pois resolveu se instalar em território de uma matilha de lobos. Não demorou muito para ser descoberta por Seth Clearwater.
Depois de alguns meses a menina já havia crescido mais um tanto e seu único amigo era o grande lobo tagarela que a fazia sorrir sempre que possível, mas ela sentia falta de casa, sentia falta de ser mimada por uma família e ele percebia a tristeza em seus olhos, mas ela insistia para Seth não contar para ninguém sobre sua localização, pois não queria viver como nômade e também tinha medo dos inimigos de seu pai virem atrás dela e até agora não se sentia segura. Mal sabia ela que ele também era tão teimoso quanto e não aguentava mais ver sua pequenininha assim, então convenceu-a de conhecer os Cullen, sabia que iam acolher Phellypa. Foi Rosalie quem veio vê-la antes de qualquer outro e seu extinto maternal falou mais alto, assim que olhou para Phe sentiu o enorme desejo de cuida-lá e de dar carinho.