Discussão: MONITORAMENTO DO PLANETA EM TEMPO REAL

MONITORAMENTO DO PLANETA EM TEMPO REAL

FREE ( Administrador )

Editoria: Curiosidades e Conhecimento
Segunda-feira, 18 mai 2015 - 10h30

Conhecimento: Veja as linhas do campo magnético da Terraband_ingles.gif
Invisível, o campo magnético terrestre é um dos principais fenômenos naturais que permitem a vida em nosso planeta. Sem ele, partículas altamente carregadas vindas do Sol e do espaço profundo atingiriam a superfície, fulminando os seres vivos ou mudando drasticamente as formas de vida como as conhecemos.

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Apesar de invisível, existem diversas formas de observar a aparência e o comportamento de um campo magnético. Uma dessas formas é a clássica experiência de escola, onde um pequeno ímã em forma de barra é colocado embaixo de uma folha de papel. Quando depositamos sobre essa folha uma pequena quantidade de limalha de aço, as linhas do campo magnético se revelam em interessantes padrões geométricos.

Naturalmente, não podemos fazer o mesmo com a Terra. Seria impossível viajarmos até o espaço e lançar ao redor do planeta toneladas de pó de ferro somente para ver as linhas do campo magnético. No entanto, com auxílio de instrumentos a bordo dos satélites podemos fazer algo bem parecido e com resultados ainda melhores.

A imagem acima foi criada pelo Centro Espacial Goddard, da Nasa, e foi baseada em dados coletados no espaço desde o início da Era Espacial. Na cena, os traços laranja e azul equivalem aos desenhos geométricos das limalhas de ferro do experimento escolar e mostram a orientação norte-sul das linhas do campo magnético da Terra.

Para a visualização, no lugar do pó de ferro os cientistas usaram os dados de sensores de radiação, capazes de detectar e contar as partículas atômicas - prótons e elétrons - que se movem no espaço ao redor do planeta. No entanto, diferente do padrão simétrico do experimento escolar, a imagem revela que a as linhas do campo magnético terrestre são deformadas e empurradas no sentido oposto àquele iluminado pelo Sol.

campo_magnetico_ima.jpg

Isso acontece devido ao vento solar, uma espécie de jato de partículas eletricamente carregadas sopradas pela estrela, que distorce e empurra as linhas do campo magnético da Terra. Em algumas situações, as perturbações são tão intensas que a interação com o campo magnético produz surtos de correntes extremamente elevados, capazes de causar danos nas redes de distribuição elétrica, panes em satélites e bloqueios nas transmissões de rádio.


Ilustrações: No topo, Concepção artística mostra as linhas do campo magnético, de acordo com dados coletados por mais de 50 anos, desde o início da Era Espacial. Acima, experimento clássico mostra as linhas do campo magnético ao redor de um ímã em forma de barra.



FREE ( Administrador )

Editoria: Astronomia
Quarta-feira, 20 mai 2015 - 10h48

Imagem mostra nosso Sol visto de dois mundos bem diferentesband_ingles.gif
Recentemente, a agência espacial americana divulgou uma belíssima imagem comparativa, em que retrata o pôr do Sol visto de dois mundos diferentes: da Terra e de Marte. E as diferenças não são poucas!

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Para que a comparação pudesse ser feita adequadamente, as duas imagens foram redimensionadas para que apresentassem as mesmas dimensões angulares. No caso da cena marciana, a foto recebeu tratamento de modo que as cores fossem às mais fiéis possíveis daquela que seria vista por uma pessoa que estivesse em Marte.

A primeira diferença que se percebe é o tamanho do Sol, que parece ligeiramente menor quando visto de Marte. Isso é perfeitamente compreendido, uma vez o Planeta Vermelho fica cerca de 50% mais distante do Sol do que a Terra.

No entanto, o que salta à vista realmente é a diferença de cores. Enquanto o pôr do Sol terrestre é alaranjado, quase vermelho, em Marte o poente é praticamente azul.

A razão desse matiz ainda não é perfeitamente conhecida, mas tudo indica que seja devido ao espalhamento da luz solar por partículas presentes na atmosfera ou pela poeira marciana em suspensão, que absorveria quase todo o espectro eletromagnético visível, com exceção dos comprimentos de onda próximos ao azul.

A análise dos elementos químicos presentes na atmosfera marciana é um dos objetivos das missões robóticas em andamento no planeta, principalmente do Jipe-Robô Curiosity, que fez essa foto em abril de 2015, a partir da cratera Gale.



FREE ( Administrador )

Experimental: Vela solar em forma de pipa já está no espaço!band_ingles.gif
Lançada no dia 20 de maio de 2015, Lightsail-1 é um projeto de vela solar em forma de pipa, construída ao redor de 3 cubesats empilhados que abrigam todos os equipamentos eletrônicos de bordo.


Assista ao vídeo

No momento, a vela solar ainda está fechada e o pequeno satélite está apenas transmitindo dados de telemetria na frequência de 437.435 MHz, bastante fácil de ser recebida e decodificada pelos interessados.

O artefato foi colocado em torno da Terra em uma orbita elíptica com apogeu de 702 km e perigeu de 355 km.

A previsão para a abertura da vela solar é 17 de junho. Quando isso ocorrer, Lightsail-1 ocupará uma área de 32 metros quadrados e se tornará um brilhante objeto que poderá ser visto no céu a olho nu antes da alvorada e depois do pôr do Sol, inclusive no Brasil.

A vela é um projeto experimental anunciado em 2009 e desenvolvido pela Planetary Society, uma organização global sem fins lucrativos dedicada à exploração do espaço.

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Os três cubesats que compõe o corpo principal da Lightsail-1 abrigam todos os sistemas de orientação, diagnóstico e comunicação, além de possuir câmeras e sensores diversos.

Quando aberta, a vela assumirá um shape em forma de diamante com 5,5 metros de lado, que terá o papel fundamental de propelir a nave através da pressão do vento solar que incidirá sobre ela. O propósito é desenvolver uma forma limpa de propulsão no espaço.

Estão previstas diversas passagens da LightSail-1 sobre o território Brasileiro e quem tiver interesse pode desde já rastrear a vela através do nosso site SATVIEW



FREE ( Administrador )

Editoria: Invenções e Descobertas
Segunda-feira, 25 mai 2015 - 10h01

Conhecimento: Como Fizeau mediu a velocidade da luz no século 19band_ingles.gif
Existem alguns experimentos na história da ciência que, de tão engenhosos e brilhantes, parecem terem saído de algum filme de ficção científica. Um desses experimentos foi feito em 1849, na França, e tinha como objetivo medir a extraordinária velocidade da luz.

esquema_fizeau_20140228-115307.jpg

Quando se fala em velocidade da luz, quase todo mundo tem em mente algo muito rápido, praticamente instantâneo. Muitos pensadores, entre eles Aristóteles (384 AC) e Hero de Alexandria (10 DC) acreditavam que a luz tinha "velocidade infinita". Essa opinião também foi compartilhada por Johnnes Kepler (1571) e Renê Descartes (1596).

Outros pensadores e matemáticos, como o grego Empédocles (490 AC) e o turco Tagi al-Din (1526), pensavam diferente e acreditavam que a luz tinha sim alguma velocidade, mas não sabiam exatamente qual.

Em 1683, Galileu fez alguns experimentos usando lanternas acesas sobre duas colinas e conclui que se a velocidade da luz era finita e muito rápida.

Outros experimentadores também fizeram tentativas de medir a velocidade da luz, mas os métodos usados deixavam muito a desejar em termos de confiabilidade e precisão, até que surgiu em cena Armand Hyppolyte Louis Fizeau, um físico francês nascido em Paris em 1819.

Obcecado pela ciência, Fizeau construiu uma máquina bastante simples (e por isso mesmo maravilhosa) e que tinha a extraordinária missão de medir cientificamente a velocidade da luz.

O engenho era realmente fantástico. Consistia de uma roda dentada com 720 dentes, um espelho semitransparente, um espelho simples, um conjunto de lentes e uma fonte intensa de luz.

O objetivo era fazer a luz da tocha atingir o espelho semitransparente colocado em ângulo de 45 graus. O feixe refletido pelo espelho passaria por um dos vãos da roda dentada até atingir o segundo espelho colocado estrategicamente em uma montanha situada a cerca de 8 km de distância.
Ali, o feixe de luz seria refletido de volta, passaria novamente pelo vão da roda dentada e atravessaria novamente o espelho semitransparente até chegar aos olhos de Fizeau.


O Experimento
Em seu laboratório em Mont Valérien, nos arredores de Paris, Fizeau iniciou o experimento apontando a saída do feixe de luz para o topo de Montmatre, a 8633 metros de distância.


Veja o Vídeo

Com a roda dentada parada, a luz passava pelo vão entre dois dentes, batia no espelho em Montmatre e retornava para o ponto de origem, passando exatamente pelo mesmo vão entre os dentes. Por atrás do espelho semitransparente, através das lentes Fizeau observava o reflexo da luz.

Foi então que a mágica aconteceu. Fizeau pôs a roda a girar aumentando gradativamente a velocidade até que em um determinado instante o reflexo rebatido pelo espelho em Montmatre sumiu. Diminuindo a velocidade, o raio voltou a aparecer.

Fizeau concluiu que o feixe de luz que passava pelo vão da roda e era rebatido pelo espelho de Monmatre estava sendo bloqueado pelo dente seguinte ao vão e isso acontecia quando a velocidade de rotação da roda era de 12.5 rotações por segundo.

Como sua roda dentada tinha 720 dentes, a luz estava passando pelo vão 9000 vezes por segundo e a alternância entre um dente e um vão ocorria 18 mil vezes por segundo, ou seja, a luz passava e era bloqueada uma vez a cada 0.000055 segundo.

Assim, se a luz demorou 0.000055 segundos para viajar 17266 metros (ida e volta de Mont Valérien a MontMatre), então em um segundo a luz viajaria por 310787 km.

Dessa forma simples e engenhosa, Fizeau determinou pela primeira vez de forma científica a velocidade da Luz. Hoje em dia, sabe-se que esse valor é ligeiramente inferior, da ordem de 299792,458 km/s, mas considerando-se a época os valores de Fizeau não foram tão ruins assim!



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Nêmesis e a hipotética possibilidade do Segundo Solband_ingles.gif
A olho nu não se percebe, mas estima-se que uma em cada três estrelas da Via Láctea tenha uma companheira. Se o número estiver correto, nosso Sol faria parte de uma minoria de estrelas. No entanto, algumas teorias afirmam o contrário e uma pequena estrela-irmã também estaria orbitando nosso Sol.

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Em 1980, astrofísicos estadunidenses levantaram pela primeira vez a hipótese de que o Sol também teria uma companheira, o que tornaria o Sistema Solar um sistema duplo de estrelas, a exemplo de Alpha Centauro. Essa hipotética companheira foi batizada de Nêmesis.


Segundo Sol
Segundo a hipótese, Nêmesis seria uma estrela pequena e escura do tipo anã marrom, com uma orbita milhares de vezes mais distante que Plutão e que levaria pelo menos 26 milhões de anos para completar uma revolução ao redor do Sol.

De acordo com alguns estudos, essa longa periodicidade faria a estrela atravessar eventualmente a Nuvem de Oort, arremessando para todos os lados milhões de asteroides ou cometas que poderiam se chocar contra a Terra. Na visão de alguns pesquisadores, mais ou menos a cada 30 milhões de anos ocorrem gigantescos eventos de extinção em massa, associados ao surgimento de uma grande cratera de impacto como a originada há 65 milhões de anos com a queda de um cometa seguida da possível extinção dos dinossauros.

Para os defensores da teoria de Nêmesis, essa seria uma das evidências de sua existência, mas a ausência de um campo gravitacional inequívoco ou crateras marcantes fez com que a possibilidade da existência do segundo Sol permanecesse apenas na teoria.

Sedna
Após a descoberta do planeta-anão Sedna, em novembro de 2003, a possibilidade da existência de Nêmesis foi novamente levantada. Para o astrônomo estadunidense Michael Brown, autor da descoberta, a órbita de Sedna é uma incógnita ainda sem explicação concreta. De acordo com Brown, o planeta-anão está em um lugar que não deveria. Sua órbita não o coloca próximo o suficiente para ser afetado pelo Sol nem afastado o bastante para ser influenciado por outras estrelas conhecidas.

No entender de alguns pesquisadores, essa estranha órbita poderia talvez ser justificada pela presença de um objeto com massa entre 3 e 5 vezes a de Júpiter. Devido ao tamanho, esse hipotético objeto não seria observável no espectro visível, mas emitiria grande quantidade de radiação no comprimento de onda do infravermelho.

Telescópio Wise
Lançado em dezembro de 2009 com o objetivo de mapear o céu no espectro infravermelho, o telescópio espacial WISE talvez seja a esperança para encontrar Nêmesis. O telescópio já fez inúmeras descobertas importantes e detectou dezenas de novos cometas, mas a gigantesca quantidade de dados gerados ainda está sendo garimpado e a descoberta ou não da possível companheira do nosso Sol ainda poderá levar anos.



FREE ( Administrador )

Forte terremoto sacode ao largo do Oregon, EUAband_ingles.gif
Dados recebidos da Rede Sismográfica Global (Iris-GSN) mostram um violento terremoto de 6.0 pontos de magnitude ocorrido as 17h11 pelo horário de Brasília (01/06/2015). O poderoso tremor teve seu epicentro estimado a 13 km de profundidade, sob as coordenadas 44.49N e 129.87W. O mapa abaixo mostra a localização do epicentro.Considerando a magnitude e a baixa profundidade em que ocorreu o evento, este tremor tem potencial suficiente para causar pesados danos e vítimas fatais caso tenha ocorrido abaixo de locais populosos.

Um terremoto de 6.0 pontos de magnitude libera a mesma energia que a detonação de 1 bomba atômica similar a que destruiu Hiroshima em 1945, ou a explosão de 15000 toneladas de TNT.



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Editoria: Fenômenos Naturais - Terremotos
Sábado, 30 mai 2015 - 08h40

Forte terremoto atinge Japão, a 166 km de Chichi-shimaband_ingles.gif
De acordo com dados recebidos da Rede Sismográfica Global (Iris-GSN), um terremoto de 8.5 pontos de magnitude foi registrado o Japão, 166 km a oeste-noroeste de Chichi-shima, as 08h23, pelo horário brasileiro (30/05/2015). O forte tremor ocorreu a 696 quilômetros de profundidade, abaixo das coordenadas 27.09N e 140.8E , indicadas pelo mapa . Ainda não há informações sobre vítimas.

Apesar da forte magnitude, a grande profundidade em que ocorreu a ruptura favorece a dissipação da energia antes de chegar à superfície.

Um terremoto de 8.5 pontos de magnitude libera a mesma energia que 4218 bombas atômicas similares a que destruiu Hiroshima em 1945, ou a explosão de 84351195 toneladas de TNT.



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Editoria: Espaço - Tecnologias
Terça-feira, 2 jun 2015 - 18h03

Vela solar LIGHTSAIL 1 pode abrir sua vela nesta quarta-feiraband_ingles.gif
Os motivos que levaram o controle da missão a antecipar a abertura da estrutura estão relacionados à instabilidade do software de bordo, que apresentou problemas e deixou a nave sem contato com os operadores durante 9 dias.

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A previsão inicial para a abertura da vela era 17 de junho.

De acordo com a equipe, o contato só foi restabelecido após um reboot inesperado e que segundo alguns pode ter sido causado por alguma partícula de alta energia (raios cósmico) que atingiu o pequeno satélite.

Depois de aberta A LIGHTSAIL 1 ocupará uma área de 36 metros quadrados e poderá ser vista cruzando o céu antes da alvorada e após o pôr do Sol, inclusive no Brasil.

Especialistas acreditam que o brilho da LIGHTSAIL atingirá entre -5 e -6 magnitudes, o que equivale a duas vezes o brilho do planeta Vênus.

Agora
No momento, a vela solar ainda está fechada e o pequeno satélite está apenas transmitindo dados de telemetria na frequência de 437.435 MHz, bastante fácil de ser recebida e decodificada pelos interessados.

O artefato foi colocado em torno da Terra em uma orbita elíptica com apogeu de 702 km e perigeu de 355 km.

A vela é um projeto experimental anunciado em 2009 e desenvolvido pela Planetary Society, uma organização global sem fins lucrativos dedicada à exploração do espaço.

Para saber mais sobre a LIGHTSAIL 1 acesse http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Experimental_Vela_solar_em_forma_de_pipa_ja_esta_no_espaco!&posic=dat_20150522-114855.inc

Para rastrear a LIGHTSAIL-1, saber onde ela está e quando passará sobre sua cidade acesse nosso site SATVIEW


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NÍVEL DOS RESERVATÓRIOS DE SÃO PAULO

transp.gifSistemas
pix_pinkclaro.gifRio Grande 1.6 mm
pix_laranjaclaro.gifRio Claro 3.4 mm
pix_amareloclaro.gifAlto Tietê 0.5 mm
pix_verdeclaro.gifCotia 0.0 mm
pix_vermelhoclaro.gifGuarapiranga 1.2 mm
pix_azulclaro.gifCantareira 0.1 mm

Quantidade de chuva
precipitada sobre os manan-
ciais nas últimas 24 horas

Fonte: SABESP
reservatorios_geral_interno_latest.jpg
CANTAREIRA
VM1 = Volume Morto 1 = 182.5 bilhões de litros.
VM2 = Volume Morto 2 = 105 bilhões de litros.

ALTO TIETÊ
VM1 = Volume Morto = 39.46 bilhões de litros.


Capacidade Total em Litros
Rio Grande
112 bi
Hoje: 104 bi
(-0.22)
Rio Claro
13bi
Hoje: 7 bi
(-0.01)
Alto Tietê
559 bi
Hoje: 115 bi
(-0.52)
Alto Cotia
16 bi
Hoje: 10 bi
(-0.03)
Guarapiranga
171 bi
Hoje: 136 bi
(-0.34)
Cantareira
1.27 tri
Hoje: 195 bi
(+0.98)


FREE ( Administrador )

ditoria: Espaço - Tecnologias
Terça-feira, 2 jun 2015 - 18h03

LIGHTSAIL 1: Comando da missão abrirá a vela solar na sexta-feiraband_ingles.gif
Atualização: 03 jun 2015 - 16h30
O comando para abertura dos paineis foi enviado hoje às 09h30 BRT, mas ainda não temos confirmação oficial da abertura.

Não conseguimos receber telemetria durante a passagem sobre o Brasil na tarde de quarta-feira, mas os dados recebidos pela equipe da Lightsail mostram que a temperatura do painel solar era de -48 graus, o que indica que podem ter sido abertos corretamente.

Para rastrear a LIGHTSAIL-1, saber onde ela está e quando passará sobre sua cidade acesse nosso site SATVIEW

Em breve, um dos desafios será acompanhar a LightSail quando a vela estiver aberta, provavelmente na sexta-feira, uma vez que os elementos orbitais (dados numéricos que permitem calcular a posição de um objeto em orbita) precisarão ser atualizados várias vezes ao dia.

Depois de aberta a vela, a nave passará a ser propelida pela pressão do vento solar e as leis de Newton não serão as únicas responsáveis na determinação da orbita da LightSail, tornando os cálculos impreciso. Um desafio!


Vela solar LIGHTSAIL 1 pode abrir sua vela nesta quarta-feira
Os motivos que levaram o controle da missão a antecipar a abertura da estrutura estão relacionados à instabilidade do software de bordo, que apresentou problemas e deixou a nave sem contato com os operadores durante 9 dias.

lightsail_3_20150602-180811.jpg
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A previsão inicial para a abertura da vela era 17 de junho.

De acordo com a equipe, o contato só foi restabelecido após um reboot inesperado e que segundo alguns pode ter sido causado por alguma partícula de alta energia (raios cósmico) que atingiu o pequeno satélite.

Depois de aberta A LIGHTSAIL 1 ocupará uma área de 36 metros quadrados e poderá ser vista cruzando o céu antes da alvorada e após o pôr do Sol, inclusive no Brasil.

Especialistas acreditam que o brilho da LIGHTSAIL atingirá entre -5 e -6 magnitudes, o que equivale a duas vezes o brilho do planeta Vênus.

Agora
No momento, a vela solar ainda está fechada e o pequeno satélite está apenas transmitindo dados de telemetria na frequência de 437.435 MHz, bastante fácil de ser recebida e decodificada pelos interessados.

O artefato foi colocado em torno da Terra em uma orbita elíptica com apogeu de 702 km e perigeu de 355 km.

A vela é um projeto experimental anunciado em 2009 e desenvolvido pela Planetary Society, uma organização global sem fins lucrativos dedicada à exploração do espaço.



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