Discussão: MONITORAMENTO DO PLANETA EM TEMPO REAL

MONITORAMENTO DO PLANETA EM TEMPO REAL

FREE ( Administrador )

Editoria: Exploração Espacial
Sexta-feira, 12 jun 2015 - 11h15

Imagem Histórica: Primeira caminhada espacial americanaband_ingles.gif
A fotografia mostrada é um marco na Era Espacial e retrata o astronauta Ed White realizando o primeiro passeio espacial norte-americano, em 3 de junho de 1965. O passeio teve início às 16h45 durante a terceira órbita da missão Gemini 4, antecessora das missões Apollo.

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O passeio espacial, atualmente chamado de Atividade Extraveicular ou EVA, teve início quando White abril a escotilha da nave e se auto-propeliu utilizando uma pistola de jatos de oxigênio, que o levou ao espaço exterior.

O passeio histórico de White ocorreu sobre o Pacífico, acima do Havaí e finalizou 23 minutos depois, quando a Gemini 4 se encontrava sobe o Golfo do México.

Utilizando inicialmente a pistola de oxigênio, White se deslocou pelo espaço por três vezes até extremidade do cabo de 8 metros. Depois de três minutos o combustível se esgotou e White precisou retornar à cápsula puxando o cabo de segurança.

A foto foi feita de dentro da cápsula Gemini 4 pelo comandante James McDivitt e mostra ao fundo parte das Ilhas do Havaí, no Pacífico. A pistola de oxigênio pode ser vista na mão direita de White. A cena também mostra com clareza O visor do capacete de White, recoberto com película de outro para proteção contra os raios solares.



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Editoria: Fenômenos Naturais - Vulcões
Sábado, 13 jun 2015 - 12h56

Vulcão Sinabung entra em erupção na Indonésiaband_ingles.gif
O vulcão Sinabung entrou novamente em erupção na Indonésia, após uma série de alertas emitidos desde o dia 2 de junho.

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Sinabung é um estratovulcão de andesito e dacito do período Pleistoceno-Holoceno e se localiza no planalto de Karo, na província da Sumatra do Norte. A montanha tem 2400 metros de altura e é um dos mais ativos vulcões do planeta.

Por causa das repetidas erupções de lava, mais de 25 mil pessoas tiveram que ser removidas do entorno de Sinabung entre 2013 e 2014, quando uma violenta erupção na montanha matou 17 pessoas.



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Editoria: Astronomia
Segunda-feira, 15 jun 2015 - 09h05

Cometa 67/P: Robô Philae acorda e faz contato com a Terra!band_ingles.gif
Após sete meses de silêncio, a pequena sonda europeia Philae entrou novamente em contato com a Terra. A notícia foi bastante comemorada no centro de controle em Darmstadt, na Alemanha, que aguardava o sinal da sonda desde 15 de Novembro de 2014.

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Philae está neste momento a 303 milhões de quilômetros da Terra, sobre alguma localidade ainda desconhecida da superfície do cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko. A sonda chegou ali em 12 de novembro de 2014 as 14h32 BRT, após se desacoplar da nave-mãe Rosetta, que atualmente orbita o cometa.

Após uma aterrissagem bastante difícil, que fez o pequeno robô de 100 quilos quicar muito longe na superfície do cometa, Philae transmitiu uma série de dados e imagens sobre o ambiente, mas a posição desfavorável do pouso em relação ao Sol fez com que a sonda não recebesse luz suficiente para carregar as baterias.

Após sessenta horas transmitindo dados científicos e praticamente sem energia, o computador de bordo entrou em modo de hibernação. Essa operação praticamente selou a missão Rosetta.


Esperança Orbital
Desde então, a esperança dos cientistas estava depositada na orbita do cometa ao redor do Sol, pois com a mudança do ângulo de incidência da luz os painéis poderiam receber energia suficiente para recarregar as baterias. E foi o que aconteceu.

Às 17h28 de 13 de junho, o centro de operações da Agência Espacial Europeia, ESOC, situado na cidade de Darmstadt, na Alemanha, recebeu uma série de pacotes de dados vindos da nave Rosetta, mas que informavam sobre os parâmetros da Philae. Isso significava que o robô havia saído da hibernação e entrado em contato com a Terra.

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De acordo com Stephan Ulamec, diretor de operações da missão Rosetta, Philae está muito bem. "Conseguimos contato durante 80 segundos e as informações são bastante animadoras", disse Umaec. "A temperatura de bordo está em -35 graus e as baterias estão com 24 watts de capacidade. Estamos preservando a Philae, mas parece que nosso robozinho está pronto para as operações".

Com o retorno das operações da Philae, cientistas europeus esperam dar prosseguimento aos experimentos que estavam suspensos, entre eles a coleta de dados da composição química da superfície e a análise dos gases da atmosfera cometária.

Espera-se que nos próximos dias a sonda transmita dados que permitam conhecer com exatidão o local do pouso e envie novas imagens da superfície de 67P/Churyumov–Gerasimenko. Os terráqueos agradecem!


No topo, imagem do cometa 67/P feita pela nave Rosetta em 15 de abril de 2015, a uma distância de 165 km do objeto. A imagem tem uma resolução de 14 metros por pixel e mede 10.4 km de extensão. Acima, concepção artística mostra a sonda Philae sobre a superfície do cometa 67/P. Créditos: ESA, Apolo11.com.



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Editoria: Astronomia
Quarta-feira, 17 jun 2015 - 09h32

Plutão: New Horizons está cada vez mais perto do mundo geladoband_ingles.gif
Falta menos um mês para um dos acontecimentos mais marcantes do século 21: o encontro da nave interplanetária New Horizons com o planeta anão plutão, um dos objetos mais distantes do Sistema Solar.

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Lançada em 19 de janeiro de 2006, a sonda está prestes a entrar para história e no próximo dia 4 de julho deverá ficar a apenas 12500 km de Plutão, a menor distância de observação desde que o planeta anão foi descoberto por Clyde Tombaugh, em 1930.

Em 1980, a sonda Voyager 1 poderia ter visitado Plutão, mas os controladores da NASA optaram por um sobrevoo pela lua de Saturno Titã, o que resultou em uma trajetória incompatível para um estudo do planeta anão.

A New Horizons está viajando há 9 anos e neste momento está a apenas 32 milhões de quilômetros de Plutão. Para se ter uma ideia, a distância é tão grande que os sinais de rádio emitidos pela sonda levam 275 minutos para chegar até as antenas da Rede do Espaço Profundo, situadas em Camberra (Austrália), Madri (Espanha) e Califórnia (EUA).

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A missão científica da New Horizons é coordenada pelo laboratório de Física Aplicada (APL) da Universidade Johns Hopkins, nos EUA e operada pelo JPL, Laboratório de Propulsão a Jato, da Nasa.

Na semana passada, o APL divulgou uma nova série de imagens desse mundo gelado e que deixou os cientistas bastante eufóricos.

As cenas foram registradas pelo instrumento LORRI (Long-Range Reconnaissance Imager), um dos sete experimentos a bordo da New Horizons e revelam as diferentes manchas da superfície plutoniana na medida em que o planeta anão rotaciona sobre seu eixo.

"Sempre soubemos que Plutão tinha áreas escuras, mas agora começamos a ver o quanto essas manchas são realmente grandes, seus formatos e onde estão localizadas. Isso é fantástico", disse o cientista Cathy Olkin, ligado ao APL.


Próximos Passos
Ainda nesta semana a nave fará diversas fotos em infravermelho de Plutão e de sua maior lua, Caronte. Essas imagens deverão ajudar a mapear a superfície com o propósito de gerar mapas geológicos e de temperatura.

Além disso, a sonda iniciará o registro diário através de imagens coloridas, que servirão neste momento para estudar a rotação de Plutão.

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No total, a New Horizons carrega sete instrumentos diferentes para estudar a geologia e topografia de plutão e de sua maior lua Caronte. Entre os instrumentos usados no estudo estão dois espectrômetros em ultravioleta e infravermelho, uma câmera compacta multibanda, um telescópio imageador de alta resolução, dois poderosos espectrômetros de partículas e um detector de poeira espacial.

O objetivo será mapear a composição das superfícies e atmosferas e também tentar localizar novas luas ou anéis ao redor do sistema plutoniano.



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Show dos astros! Conjunção planetária é o destaque do céu noturnoband_ingles.gif
Quem olhar para o horizonte nesta e nas próximas noites após o pôr do sol vai reparar em duas estrelas bem próximas uma da outra. Na realidade não são estrelas, mas os planetas Vênus e Júpiter que estão quase se tocando.

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Muita gente já viu os dois pontinhos luminosos, mas quem olhou com um pouco mais de atenção pode reparar que dia após dia eles estão mais próximos um do outro. E isso é verdade.

No próximo dia 30 de junho, Vênus e Júpiter entrarão em conjunção, um termo astronômico que significa a máxima aproximação visual entre dois objetos. Em outras palavras, vistos da Terra, Vênus e Júpiter estarão quase "colados" entre si.

Naturalmente, isso é apenas uma ilusão de ótica e não há qualquer possibilidade de choque entre eles. Enquanto Vênus está a cerca de 80 milhões de km de distância da Terra, Júpiter está 10 vezes mais longe, a 898 milhões de km.

O que cria a ilusão de proximidade é a posição atual dos dois planetas dentro de suas orbitas, que faz com que do ponto de vista de quem está na Terra, ambos pareçam próximos entre si, como mostra o diagrama acima.


Vendo o espetáculo
Para ver os dois astros juntos é só olhar para o quadrante oeste depois que o Sol se pôr. Vênus estará altamente reluzente e será facilmente reconhecido. Júpiter estará logo acima à direita. Embora o ápice do evento seja dia 30 de junho, os dois planetas já podem ser vistos facilmente e cada vez mais juntos.


Fotografe a Conjunção
Para fotografar a conjunção aconselhamos o uso de um tripé ou algum suporte bastante firme para evitar fotos tremidas. Se a câmera tiver o modo "noturno", utilize-o. O ideal é que a máquina seja capaz de fotografar em modo "Manual", aumentando o tempo de exposição e diminuindo a abertura do diafragma. De resto, é só curtir o pôr do Sol e em seguida ficar na boa companhia de Vênus e Júpiter.



FREE ( Administrador )

Realmente hoje está muito bonito os planetas, em relação a posiçãoWinking.png

Vou fotografar.


FREE ( Administrador )

Nivel dos reservatórios em São Paulolatest_02072015_1435838507.jpg


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Conjunção Vênus-Júpiter: Dicas para fotografar o show celesteband_ingles.gifTranslateNa noite dessa terça-feira teremos o ápice da conjunção planetária entre Vênus e Júpiter e todo mundo vai querer fotografar. Mas para que seus cliques rendam imagens legais é preciso um pouco de atenção.

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Se dez fotógrafos registrarem a mesma cena, um por do Sol, por exemplo, a partir de um mesmo lugar, com absoluta certeza o resultado final será dez fotos diferentes. A razão para isso é que cada pessoa tem um jeito diferente de olhar ou enquadrar a mesma cena.

É isso que faz algumas fotografias parecerem medíocres e outras absolutamente fantásticas!

Na noite dessa terça-feira, milhões e milhões de pessoas em todo o mundo estarão olhando para o céu, pois o espetáculo da conjunção entre Vênus e Júpiter dificilmente passará despercebido.

Diante de tanta beleza e espanto, naturalmente milhões e milhões de pessoas apontarão suas máquinas fotográficas e celulares para o céu, na tentativa de registrar esse momento raro.

Com tantos cliques, a maior parte das imagens registradas será muito parecida, enquanto uma minoria se destacará.

Para que sua foto faça parte dessa minoria, segue abaixo quatro dicas para valorizar o seu registro.


Dicas para fotografar a Conjunção

1 - O mais importante de todos: fixe ou apoie sua máquina fotográfica em um tripé, de modo que o conjunto fique bem firme. Se estiver usando celular, obtenha um bloco de madeira e faça um apoio, prendendo o celular com fita crepe. Assim você terá um bloco bem rígido. Fotos feitas sem apoio resultarão em imagens tremidas e feias.

2 - Não tente dar zoom excessivo em cima dos astros. Isso só vai estragar sua foto. A beleza da conjunção está no conjunto entre o evento celeste e a paisagem terrestre. Por isso, mostre-os em sua foto. Árvores, nuvens, flores, pessoas olhando, prédios, casas, jardins, etc., ajudam a compor a cena e vai dar vida aos dois pontos luminosos vistos no céu. Esse é o segredo da boa foto.

3 - Se sua câmera tiver modo manual, experimente disparos com 1 ou 2 segundos de exposição. Mas NUNCA use muito zoom, pois os planetas se movimentam no céu e o excesso de aproximação fatalmente produzirá rastros na imagem. Use o zoom apenas para ajudar a compor a cena, introduzindo nela os elementos citados acima. Para câmeras automáticas ou celulares, procure o famoso "Modo Noturno" e siga a mesma orientação: NADA DE ZOOM maior que 3 vezes.

4 - Timer - Quase todos os celulares e câmeras fotográficas possuem timer ou temporizador, que permite disparo após alguns segundos. Use este recurso. Isso evitará a trepidação ou deslocamento no momento do clique e fará sua imagem ficar mais nítida.


Como explicado acima, o excesso de zoom e a falta de um apoio rígido devem ser evitados a todo custo, pois eles vão deixar sua foto tremida e sem graça. O zoom deve ser usado apenas para enquadrar a cena com os elementos que a rodeiam. Puxar o zoom em excesso sobre os planetas não vai revelar nada além de um borrão.

Agora que você já sabe o que fazer (e o que não fazer) para registrar a conjunção, prepare-se. O show vai começar!



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Editoria: Astronomia
Quarta-feira, 29 jul 2015 - 10h30

Prepare-se: A Lua azul está chegando e não adianta fugir!band_ingles.gif
Se você é do tipo que gosta da Lua Cheia e não tem medo de lobisomens ou superstições, então se prepare. Nesta sexta-feira teremos novamente a Lua Azul, uma coincidência astronômica rara que só vai acontecer de novo em 2018. Aproveite!

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Apesar de ser um nome esquisito, Lua Azul não é de fato a cor com que a Lua vai se apresentar aos nossos olhos. E também não morde as criancinhas, como poderia ser imaginado pelos mais afoitos. Lua Azul é somente o nome que se dá para a segunda Lua Cheia que acontece no mesmo mês.

Em julho, a primeira Lua Cheia ocorreu no dia 2, quinta-feira e a segunda Lua Cheia - a Lua Azul - será nesta sexta-feira, 31, às 07h43 BRT (Hora de Brasília). Em 2012 a coincidência se repetiu, com duas Luas cheias em 2 e 31 de agosto.

A próxima Lua Azul acontecerá somente em janeiro de 2018.

Saiba a hora em que a Lua Nasce em sua cidade

Apesar da última Lua Azul ser recente o evento não acontece todos os anos, mas em média uma vez a cada 2.66 anos e em 1999 tivemos duas Luas Azuis em um período de apenas 3 meses.

Essa coincidência ocorre devido ao ciclo lunar ser de 29.530589 dias, o que torna perfeitamente possível que em um mesmo mês sua fase se apresente cheia por duas vezes.


Origem do nome
De acordo com alguns historiadores, o nome Lua Azul foi criado no século 16 por algumas pessoas que ao observarem a Lua a viram azulada. Outras, no entanto, a percebiam cinza. Muitas discussões ocorreram até concluir-se que era impossível a Lua ser azul.

Esse fato criou uma espécie de expressão linguística, e "Lua Azul" passou a ser sinônimo de algo impossível ou difícil. O termo ganhou força principalmente nos EUA e algumas frases como "só me caso com você se a lua estiver azul" se popularizaram rapidamente.

Assim, com esse significado de "nunca" ou "raro" que o termo foi usado para designar as duas luas cheias que ocorrem no mesmo mês, ou seja, uma coisa rara, que não acontece sempre.


Lua Azul Mesmo
Curiosidades a parte, existem alguns registros raros onde a coloração do nosso satélite foi realmente alterada. Um desses registros remonta aos anos de 1883, quando uma violenta erupção no vulcão Krakatoa, na ilha de Java, lançou ao espaço milhões de toneladas de gases e poeira fazendo com que a Lua, quando observada próxima ao horizonte, fosse vista em tons azulados. De acordo com os relatos, isso durou aproximadamente dois anos e foi testemunhado em todo o planeta.

Em 1951, um grande incêndio nas florestas canadenses produziu o mesmo efeito que o Krakatoa, mas só pode ser observado na América do Norte.


Mais Raro Ainda
Em 2009, a Lua azul aconteceu exatamente na virada do ano, em uma coincidência que só ocorre a cada 19 anos. Além disso, no mesmo dia tivemos um eclipse parcial lunar e isso só acontece 11 vezes a cada mil anos.

Se você achou pouco então se prepare. Em dezembro de 2048 tudo isso vai acontecer junto de novo, mas ao invés de um, teremos dois eclipses no mesmo mês.

É claro que neste caso o uso de um telescópio ou binóculo é altamente recomendado, mas um amuleto também será muito bem vindo!



FREE ( Administrador )

Editoria: Astronomia
Sexta-feira, 7 ago 2015 - 09h41

Conhecimento: afinal, o que existe no lado oculto da Lua?band_ingles.gif
Recentemente, uma impressionante animação feita pela NASA mostrou a Lua de uma perspectiva bastante diferente. A cena revelava a face oculta do nosso satélite e imediatamente gerou uma série de dúvidas. Afinal, o que existe na face escura da Lua?

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Ao olharmos para a Lua, sempre vemos as mesmas crateras, mares e montanhas e devido às características orbitais do sistema Terra-Lua, seu outro lado nunca está visível. Isso é um fato, mas não se pode dizer que este lado não seja conhecido.

Luna 3
A primeira vez que o "lado escuro" da Lua foi visitado ocorreu em 7 de Outubro de 1959, quando a sonda soviética LUNA 3 passou a apenas 64 mil km de altitude da superfície oculta. Durante a aproximação, a nave fez 29 fotos em papel fotográfico, que foram reveladas dentro de um pequeno laboratório dentro da própria nave.

As fotos foram transmitidas à Terra 11 dias depois, através de transmissão analógica similar ao fac-símile (fax).

Depois da Luna 3, diversas sondas observaram a face oculta do nosso satélite, o que ajudou a compor os modernos mapas lunares usados atualmente.


Veja o vídeo


O que tem na face oculta da Lua?
A primeira diferença mais destacada entre as faces visível e oculta da Lua é com relação aos mares, que se encontram quase exclusivamente na face visível, cobrindo cerca 31% da superfície. Na face oculta eles não chegam nem a 2% da superfície.

Ainda não se tem certeza sobre o motivo de tanta diferença, mas se acredita que seja devido à concentração de elementos produtores de calor na face visível, fato observado em mapas geoquímicos obtidos através de espectrômetros de raios gama. De acordo com especialistas, isso poderia ter provocado o aquecimento, fusão parcial, subida à superfície e consequente erupção do manto inferior.

A face oculta tem menos crateras também, o que colabora para uma altitude média 1.9 km superior à face visível.

Dentre as poucas feições que se destacam temos o Mar de Moscou, com 277 km e diâmetro e a cratera de impacto Jackson, com 71 km de diâmetro e que lembra muito a cratera Tycho, no lado visível.

Vale lembrar que embora a face oculta não seja visível, ela não é escura como muitos pensam. A face oculta recebe a luz solar da mesma forma que a face visível, uma vez a cada dia lunar.



Arte: no topo, face oculta da Lua registrada pela nave Clementine em 1994. Acima, vídeo mostra o trânsito da face oculta da Lua registrado pelo satélite ambiental DSCOVR em julho de 2015, a 1.6 milhão de km de distância da Terra. Créditos: Nasa, Apolo11.com.



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